Erva-mate subiu 67,75%, segundo Fundação Getúlio Vargas

Embora haja aumento no produto, santanenses não abandonam o hábito do chimarrão

Uma série de fatores causou a inflação da erva-mate que chegou a 67,75% em uma média de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em Livramento, o consumidor paga em média de R$ 8,00 a R$ 10,00, o kg da erva-mate, dependendo do local. Sendo que, a média das lavouras hoje, é de cerca de 10 mil kg por hectare, enquanto o ideal seria o dobro disso.

O empresário Tiago Helgueira Nenê relatou que a maior dificuldade é a queda no consumo. “O consumo teve um retrocesso devido ao preço e quando cai o consumo, a produção diminui. Agora, o preço está se estabilizando. Quando subiu, foi por causa da escassez, e os produtores estavam investindo em outras áreas. A erva vem de Arvorezinha, e ela vem embalada para cá, sendo comercializada no mercado local,” concluiu.

 

 

 

O aposentado, Campomar Ribeiro, constata que o preço está alto, mas não abandona o hábito. “A erva-mate está muito cara, mas não deixo de tomar meu chimarrão, uma vez por dia, sempre pela manhã”, explicou.

 

 

 

O autônomo, Sérgio Pires, acha o preço exorbitante. “A erva-mate está muito cara. Em torno de 20 anos atrás, os ervais foram dizimados. Então, começou o processo do encarecimento da erva”, constatou ele.

 

 

 

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