Reajuste no preço da gasolina deve ser confirmado
Nos próximos dias, governo deve anunciar alta nos preços de combustíveis
Expectativa de reajuste dos preços ainda não se refletiu nas bombas
O Governo Federal está preparando um novo reajuste no preço dos combustíveis, principalmente na gasolina que chegará aos consumidores em breve.
A previsão é de que o aumento chegue a 7% para a gasolina e entre 4% e 5% para o óleo diesel.
No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu o aumento no preço dos combustíveis para o começo deste ano, no entanto, não especificou uma data para que isso ocorra, mas a expectativa é de que nas próximas semanas este aumento seja confirmado pelo governo.
Nos postos de combustíveis de Sant’Ana do Livramento, a expectativa pelo reajuste ainda é pequena. Segundo o gerente da Rede Espigão, Jorge Antônio Madruga Maciel, ainda não há uma definição certa sobre o aumento no preço: “Ainda não chegou nenhuma confirmação para nós. Não temos ideia sobre a porcentagem do aumento e nem a data exata”, ressalta Maciel.
Jorge Antônio Madruga Maciel
Se confirmado o reajuste, a expectativa do gerente é de que o consumidor sinta de imediato o aumento, e em um primeiro momento a procura pelos combustíveis possa diminuir: “Se o reajuste for confirmado, em um primeiro momento, a expectativa é de que diminua a procura pelo combustível, pois as pessoas sentem a alta no bolso. Porém, como existe a necessidade da utilização de veículos, o consumo de combustível é necessário e a procura voltará ao normal em um segundo momento”, afirmou Jorge.
Para amenizar esse impacto no consumidor e evitar uma piora nos índices de inflação do ano, a equipe econômica do Governo Federal estuda novas medidas que poderão ser adotadas nos próximos meses. Uma das alternativas é o aumento da mistura de etanol na gasolina, que hoje é de 20% e poderá passar a 25%. Esse aumento só será efetivado quando a colheita de cana-de-açúcar estiver no auge, o que deve ocorrer em junho. O aumento da utilização de etanol poderá representar, no futuro, uma queda no preço da gasolina, pois a medida alivia a necessidade de importação de gasolina.
Com a expectativa do reajuste, os consumidores já estão se preparando para não sentirem tanto no bolso este aumento. É o caso do pecuarista Gabriel Possebon, que já está diminuindo a utilização de veículo para se locomover pela cidade: “Para não sentir tanto no bolso, já estou me preparando. Algumas atividades que eu fazia utilizando o carro, não faço mais, como locomoções pelo centro da cidade”, afirmou Gabriel.
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