Ex-presidente abre inquérito policial por furto de 47 refletores do Esporte Clube 14 de Julho

Equipamentos teriam sido doados à prefeitura municipal sem autorização do clube

Carlos Alberto Martins, ex-presidente do E. C. 14 de Julho

Uma polêmica surgiu na última quinta-feira, 20, durante o Conversa de Fim de Tarde, na RCC FM. No decorrer da transmissão, chegou até o programa à notícia de que haviam sumido alguns refletores do Esporte Clube 14 de Julho. Por telefone, Carlos Alberto Martins, que era presidente do clube na época, contou que no início de dezembro o clube tinha um funcionário que realizava o serviço de secretaria e tesouraria. Segundo Carlos, esse funcionário teria ligado para ele a fim de saber se havia a possibilidade de realizar a doação dos antigos refletores, retirados na instalação da nova iluminação, para a prefeitura municipal. “Eu disse que a princípio, podia ser”, destacou. Porém, Carlos conta que após isso, foi consultar a diretoria do clube, que não teria concordado com a doação, dessa forma, o ex-presidente afirma que ligou para o tesoureiro e disse que a doação havia se tornado inviável e não poderia acontecer devido à decisão da diretoria do clube. Carlos salientou que o tesoureiro, em um acordo, que segundo ele, teria sido feito com a secretária de serviços urbanos, Ana Aseff, porém teria imediatamente retirado os refletores e os entregue à secretária. “Os refletores foram transportados no veículo da prefeitura”, afirmou o ex-presidente. Carlos ainda relatou que o tesoureiro, em um momento anterior, teria retirado 18 refletores por conta própria, totalizando 47 equipamentos e que há um inquérito instaurado na Polícia Civil pelo furto dos mesmos. Segundo Carlos, após ter sido solicitada a entrega dos objetos, o tesoureiro teria então se afastado de suas funções, abandonando seu trabalho no clube.

Contraponto

Ana Aseff, secretária de serviços urbanos

Também por telefone, a secretária de serviços urbanos, Ana Aseff, lamentou a situação, que segundo ela, acaba colocando o governo em uma situação delicada por uma guerra interna entre a diretoria do clube. A secretária salienta que a sua intenção jamais foi causar essa grande repercussão e tampouco furtar nenhum objeto. De acordo com ela, os refletores foram doados, porém ela conta que a única falha é que não foi feita nenhuma documentação. “Na época eu ainda perguntei se precisava assinar algum documento”. A secretária ainda conta que com o intuito de melhorar a iluminação do Parque do Lago Batuva, entrou em contato com o ex-tesoureiro a fim de saber se havia alguns refletores para serem doados. Segundo a secretária, o tesoureiro teria retornado e dito que teriam alguns antigos e que precisavam de reforma. Ana conta que após isso, foi até o clube em veículo da prefeitura municipal para buscar os equipamentos. “A minha intenção foi fazer algo bom para a cidade, jamais foi retirar algo do clube, simplesmente fomos retirar um produto doado, para ser usado na cidade”. A secretária contou que houve a solicitação de devolução dos refletores, que segundo ela, já foram entregues ao clube.

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