Produtos infantis lideram o ranking de defeitos
A troca pode ser feita em até 90 dias, segundo coordenadora do Comdecon
Coordenadora do Comdecon, Luciana Mendes Maciel
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), indicou que a maior parte dos acidentes com produtos adquiridos pelo consumidor, é com os infantis, e logo após, os eletrodomésticos. Ao registrar o defeito no órgão, o consumidor contribui para que novas regras de certificação sejam adotadas tornando os produtos mais seguros.
Embora os produtos infantis estejam no ranking de produtos defeituosos, em Sant’Ana do Livramento, a grande parte da população, nunca teve problemas e nenhum deles apresentou defeito.
Segundo a coordenadora do Comdecon, Luciana Mendes Maciel, os direitos são iguais. “Na relação da troca ou de assistência técnica, é a mesma situação da compra de qualquer outro produto. Aqueles que são direcionados para as crianças, o consumidor tem o direito de reclamar. Mas, é importante lembrar que, cada um tem seu período de garantia e a lei prevê o prazo de três meses. O procedimento é o mesmo, se ele estragar, o consumidor tem que mandar para a assistência e aguardar o prazo, que o Código do Consumidor dá (máximo de 30 dias), e se o produto não voltar consertado, o cliente tem direito a troca ou ressarcimento do valor”, afirmou ela.
O médico pediatra, José Luis Guerra Damboriarema, alertou que, para cada idade existe um brinquedo adequado.
“Os brinquedos que tenham partes muito pequenas, descartáveis, podem ser perigosas para as crianças. Pois primeiro, elas experimentam oralmente o brinquedo”, avalia Damboriarema.
“Produtos que não tenham licença devem ser evitados, mas, em geral, o pessoal já compra produtos licenciados”, destacou o pediatra.
A aposentada, Ambrosina Chaves, nunca teve problemas. “Dos produtos que comprei até hoje, nenhum tinha defeito”, declarou.
A funcionária pública, Roselaine Santana, também não teve problemas. “Nenhum dos produtos infantis que comprei, apresentou defeito”, constatou.
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