Brincadeira acaba em prisão no centro

Jovens que realizavam guerra de bexiga, acabaram atingindo clientes de lojas próximas, que acionaram a Brigada Militar

O jovem, preso, sendo encaminhado a uma das viaturas da Brigada Militar

Na tarde de ontem, por volta das 17h, na esquina da rua dos Andradas com a rua Uruguai, a Brigada Militar foi acionada para conter um grande tumulto que se formou, quando jovens realizavam uma “guerra de bixiguinhas” com água. Segundo informações policiais, um dos jovens teria arremessado uma bexiga para dentro de uma das lojas e após, na tentativa de fuga, foi abordado por um dos policiais na esquina da rua dos Andradas com a avenida Almirante Tamandaré. O jovem foi encaminhado até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento – DPPA e liberado.

O “Rolezinho” se popularizou principalmente nas grandes capitais, quando centenas de jovens começaram a marcar, pelas redes sociais, encontros nos shoppings. Rapidamente o termo e as junções viraram febre nacional e chegaram às cidades do interior. Em Livramento, a esquina da rua dos Andradas, com a rua Uruguai se transformou no point desses jovens. São dezenas de crianças e adolescentes que se reúnem diariamente no local, a fim de realizar atividades de recreação, como andar de skate, realizar brincadeiras ou até mesmo, jogar conversa fora.

Um grande tumulto se formou na esquina da Rua dos Andradas, com a Av. Tamandaré, durante a ação da Brigada Militar

Especificadamente, na tarde de ontem, essa reunião virou caso de polícia, isto porque, um dos jovens, que participava do encontro, saiu preso, na viatura da Brigada Militar.

Em matéria publicada no início do mês, no Jornal A Plateia, alguns comerciantes avaliaram que a presença demasiada de jovens no local, acaba prejudicando as vendas. “Já pedimos para os jovens se recolherem, mas não adiantou. O fluxo de clientes está diminuindo, pois eles ficam na frente da vitrine, no hall de entrada, impedindo o acesso dos clientes. Há dias em que não é possível transitar na calçada. O comportamento deles também incomoda. Eles ficam “namorando”, se “tapeando”, pegam panfletos da loja e fazem aviões ou bolinhas de papel e se jogam, além de falar coisas feias para nossos funcionários”, observa a gerente de uma das lojas, onde os adolescentes permanecem em frente. 

Conselho Tutelar

Como a maioria dos jovens que frequentam os “rolezinhos” são menores de idade, cabe uma avaliação do Conselho Tutelar, a fim de verificar a gravidade das situações ocorridas no local. Segundo, Dircelene Padilha, Cléa Gonçalves e Alcina da Rosa, conselheiras tutelares do município, qualquer medida só pode ser tomada através de uma denúncia. “Somos poucas servidoras. Sobre o “rolezinho”, depende muito do que estão fazendo, pois como a rua é pública, eles são livres, a não ser que estejam prejudicando alguém. O empresário que se sentir prejudicado deve nos comunicar que iremos ao local, identificando e verificando o que eles estão fazendo, assim, tomando as devidas medidas”. 

Skates

Ontem, em entrevista ao Jornal da Manhã, da RCC FM, o secretário de trânsito do município, Alencastro Feipe Martins, afirmou ser a favor da construção de uma ação interligada de diversos órgãos públicos, como a Brigada Militar, Prefeitura Municipal, Secretaria de Trânsito e Conselho Tutelar, da mesma forma, como segundo ele, foi feito em Rivera para minimizar os transtornos causados pelos jovens, andando de Skate nas vias públicas.

 

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