Tatá apresentou Terra de Muitos Chegares

Espetáculo foi realizado ontem, no Teatro Municipal de Rivera, e faz parte da programação da Feira do Livro

Grupo Tatá apresentou Terra de Muitos Chegares para o público, que lotou o Teatro Municipal, na tarde e noite de ontem


Maria Falkembach, professora de licenciatura em dança da UFPel, criadora e coordenadora do Grupo Tatá

O Tatá Núcleo de Dança-Teatro realizou, ontem, a apresentação de seu novo trabalho, Terra de Muitos Chegares, o qual a população de Livramento e Rivera pôde prestigiar. O evento ocorreu no Teatro Municipal de Rivera, em dois horários – às 15h e às 20h – e contou com a presença de alunos do 5º ano das escolas municipais e estaduais, além da comunidade em geral.

De acordo com Maria Falkembach, professora de licenciatura em dança da UFPel, que idealizou e coordena o grupo de dança-teatro, o Tatá é um projeto que tem por finalidade proporcionar aos alunos a experiência da vida e prática artística, já que eles serão futuros professores de teatro.

Neste segundo projeto, há uma novidade. Os atores-bailarinos além de atuarem e dançarem, trazem o elemento música de forma mais presente, cantando durante o espetáculo, que começou a ser trabalhado desde julho de 2012.

 

ENTREVISTA COM INTEGRANTES DO TATÁ NÚCLEO DE DANÇA-TEATRO DE PELOTAS

Maria Falkembach, professora de licenciatura em dança da UFPel, criadora e coordenadora do Grupo Tatá

A Plateia: Por que o nome Terra de Muitos Chegares?
Tatá: Somos fruto do cruzamento de chegares, de culturas em movimento. Somos o ponto de chegada de vários caminhos e histórias, percorridos e inscritos por nossos antepassado: uma Terra de muitos chegares. O grupo Tatá é um “porto”, assim como tantos outros espaços (escolas, comunidades), constituídos de “terras-indivíduos”.

A Plateia: O que o espetáculo propõe ao público?
Tatá: Terra de Muitos Chegares busca uma linguagem cênica para expressar os sentimentos, experiências e reflexões do grupo, referentes à identidade, diferença, multiculturalidade, intertransculturalidade e complexidade. Propõe a cada espectador uma viagem para dentro de si, de sua memória e de seu imaginário, guiada por arquétipos, testemunhos, referências comuns e individuais.

A Plateia: Qual a avaliação feita pelo grupo nas apresentações realizadas na Fronteira?
Tatá: As pessoas são muito calorosas e receptivas, e parece que gostaram bastante do espetáculo. Nós adoramos ter vindo à Fronteira.

A Plateia: Este é segundo projeto desenvolvido pelo Tatá. Qual foi o primeiro?
Tatá: Sim este é o segundo filho do grupo. O primeiro espetáculo foi Tatá Dança Simões, que já tem três anos e traz à tona temas universais/transversais, tais como o medo, preconceito, racismo e sexualidade, entre outros. É baseado na obra do escritor pelotense João Simões Lopes Neto, apresentando uma transcrição de publicações como O Negrinho do Pastoreio, A M’Boitatá, Casos de Romualdo, Batendo orelha, Meu Rosilho Piolho e A Enfiada dos Macacos, através da dança e o teatro.

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