Operação Ágata 2 encerra e deixa clima de tranquilidade na Faixa de Fronteira

O tenente-coronel Cagnoni, comandante do 7º RCMec, afirmou que a Operação atingiu plenamente os seus objetivos

Fiscalização ocorreu em estradas vicinais consideradas pontos alternativos para o contrabando

O Ministério da Defesa (MD), dentro da concepção do Plano Estratégico de Fronteira, realizou no mês de setembro, uma operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais, como a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Secretaria da Receita Federal (SRF), a Brigada Militar e a Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul.

Um dos maiores pontos de controle da operação foi a BR-158, onde 100% dos veículos eram abordados e revistados, como forma de coibir o descaminho e contrabando

Batizada de Operação Ágata 2, a iniciativa tem por objetivos, ainda, a redução dos índices de criminalidade, a coordenação do planejamento e execução de operações militares e policiais, a intensificação da presença do Estado Brasileiro na região e o incremento do apoio à população residente na faixa de fronteira.

Além desses objetivos, a operação visa também à cooperação com países amigos vizinhos do Brasil no combate aos ilícitos transfronteiriços. A atuação das Forças Armadas, por meio de ações preventivas e repressivas, no combate a delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, em situação de normalidade, está amparada no Art. 16-A, com nova redação, constante da Lei Complementar nº 136, de 25 Ago 10, sendo considerada atribuição subsidiária.

Neste contexto, o 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado-RCMec esteve atuando na Região de Sant’Ana do Livramento desde o dia 16 de setembro, com a instalação de Postos de Bloqueio e Controle de Estradas, controlando as principais saídas do município em Rodovias Federais, Estaduais e Municipais, empregando diretamente para esta Operação 272 militares e 29 viaturas.

Até domingo, 25 de setembro, já haviam sido realizadas apreensões de armas, armas de pressão, DVD’s, agrotóxicos, remédios, eletrônicos, bebidas e outros objetos que estavam entrando ilegalmente no país.

O comandante do 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado, tenente- -coronel Marco Antonio Cagnoni, afirmou que a Operação atingiu plenamente os seus objetivos, configurando um ambiente seguro e estável em toda a Fronteira Sul e Oeste do Brasil e que, sem dúvida, um fator que contribuiu intensamente para o seu sucesso foi a perfeita integração entre todas as instituições responsáveis pela Segurança Pública localizada em Sant’Ana do Livramento, destacando-se a Receita Federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Brigada Militar e a Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul.

Um grupo apontado como envolvido em assaltos a bancos acabou sendo surpreendido pela Operação, após ter tentado escapar da Brigada Militar

 

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