Enquanto isso na Fronteira…

Sant’Ana do Livramento iniciou, ontem, uma nova era, em relação à acessibilidade de pessoas com necessidades especiais, principalmente cadeirantes, em um ramo do mercado que há muitos anos é explorado por empresas privadas – o transporte coletivo.
Finalmente uma empresa, preocupada com o avanço na prestação de serviço com qualidade e na inclusão das pessoas, cumprindo um direito de todos, colocou em circulação nas linhas as quais ela detém veículos novos e adaptados com rampas. A atitude foi considerada louvável e aplaudida por um grupo significativo de cidadãos que simplesmente não tinham o acesso facilitado em veículos de transporte coletivo na cidade. Estas pessoas, que vinham sendo defendidas por entidades, sequer podiam pegar táxis, já que a cidade carece também deste meio de transporte adequado. Mas a situação está mudando e a partir desta iniciativa, com certeza, servirá de mola propulsora para as demais que não irão deixar de fazer frente à concorrência e uma exigência às leis que precisam ser cumpridas. Esta concorrência, porém, não poderá aguardar muito, pois a empresa São Jorge já prometeu, inclusive, que outros veículos virão em breve e que sua frota ficará completa em termos de acessibilidade e condições de trafegabilidade dignas para o trabalhador ou morador da cidade que utiliza o transporte coletivo.
Como é bom anunciar uma notícia positiva, que, inclusive, motivou o município a melhorar também as estradas por onde estes veículos estão trafegando. Seria desta forma que as mudanças poderiam vir para Livramento? Novas ideias, novas gestões e administradores que pensam e apostam em futuro justo e adequado ao seu consumidor. Certamente estaríamos revertendo pensamentos retrógrados, os quais emperram uma sociedade e forçam o cidadão a se adequar as suas normas.
A Fronteira segue um destino bastante invejado por outras cidades, já que o comércio no outro lado da Fronteira se fixou e os gestores municipais estão repletos de projetos, os quais se forem realizados não deixarão margem para a falta de crescimento a curto e médio prazo.

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