Constatações

É perceptível o espírito de boa vontade, de positivismo, que felizmente está se espalhando em meio à comunidade e, mesmo com a realidade de contraste que confirma: este ano não foi dos mais produtivos em termos de efetividade da transformação desejada para Livramento. Mas, ao que parece, a cidadania, por seus setores, começa a falar a mesma língua.
Falta muito ainda, mas é preciso entender que já caiu um pouco em desuso a “síndrome do pai da criança”, mediante percepção por parte dos protagonistas de todas as áreas, inclusive da política, que começam a entender que é preciso, é essencial, compreendendo que Livramento já não suporta mais falácia, precisa de prática. Quer resolução para as situações críticas, como a dos camelôs, que tem prazo até 30 de novembro deste ano e parece não ter avançado, na prática, em nada em função de questões jurídicas, segundo alegação da municipalidade.
Começam as tratativas sobre Carnaval, cancelado neste ano, com expectativa em torno de dinheiro para realizar. Fica evidente que é preciso que se transforme o pensamento da cidadania, que se inicie, de forma efetiva, a construção do projeto Sant’Ana do presente a fim de edificar a Sant’Ana do futuro. É inegável que a movimentação em torno da concretização de um projeto de consistente e visível resultado popular e que, a médio e longo prazo, consiga trazer para o município divisas, dinheiro e circulação econômica, ao mesmo tempo em que se configura como impulsionador social e, consequentemente, retorno comunitário está iniciado. Assim como também está a integração tão falada, vivenciada no cotidiano, mas pelo peso da política e das leis, dista ainda do ideal desejável para o coletivo das duas cidades.
Diante disso, trata-se de uma questão de trabalho organizado, planejado e com metodologia, a fim de transformar Sant’Ana em um município pautado pelo resultado, que gere renda, que consiga determinar empregos em grande número, que ofereça ações e espetáculos, resultados e concretizações dignos de orgulho para a comunidade – e que seja, em resumo, a consolidação com alegria do começo ao fim, da Sant’Ana que o santanense que bota o coração nas coisas quer.
Sant’Ana pode e quer e, portanto, não há força maior do que o coração a impulsionar as transformações necessárias, seja em eventos, atividades, ações, políticas e palavras. Eis um ponto, final, que é essencialmente importante: palavras, positivas, sólidas, alicerçadas na possibilidade de realização.
É a Sant’Ana que todos querem. Todos devem manter-se lutando para que se efetive. Cada um deve fazer sua parte e nunca é tarde para começar.
Entretanto, fica a advertência de que se de boa vontade – diz o dito popular – o inferno está cheio, também é admissível entender – outro dito – que uma andorinha só não faz verão.
Certamente, todos já ouviram essas frases ou, pelo menos, em algum lugar, leram coisas semelhantes. E parece que ontem iniciava 2013. O 2014 está chegando, pouco menos de 3 meses.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.