Desafio
A saúde de brasileiro anda de mal a pior. Por outro lado, ela vem sendo colocada à prova quase todos os dias, por pessoas empenhadas a mudar esta estatística. Segundo especialistas, a obesidade representa, hoje, um dos problemas mais importantes relacionados à saúde. Pelo menos 65% da população mundial mora em países onde o sobrepeso mata mais do que a desnutrição.
Para mascarar o problema e esta evolução silenciosa, criou-se um mundo onde o normal é não ser saudável, com apelos comerciais diários, colocando o país no caminho a ponto de ser tornar tão obeso quanto os Estados Unidos.
Diante da pouca chance de reverter o cenário, o desafio consiste em pensar sobre nosso papel diante do novo contexto e nas inovações possíveis.
Felizmente, existem ainda projetos de incentivos à prática esportiva para movimentar de vez a população que cada vez mais se acomoda no conforto de seus lares ou de seus veículos que estão cada vez mais automatizados.
Vencer esta barreira não será tarefa fácil e caberá a gerações futuras tomar pé da gravidade e da situação para conseguir mudar esta tendência que navega de vento em popa. Contra a maré, ainda existe a geração atual que vem tentando amenizar os problemas de saúde já adquiridos com os maus hábitos alimentares ou pela falta de atividades físicas.
Bem que nossos antepassados diziam, comer deste jeito não faz bem ou que o serviço do preguiçoso era trabalho dobrado. Mas, sem nos darmos conta, a mensagem estava sendo repassada diariamente para uma geração que costumava consumir alimentos naturais, sem a correria atual da vida moderna. Eles também ensinavam que fazer alguma atividade laboral e física elevava a condição de saúde e mental.
Como se portarão as gerações futuras, já que a industrialização não deverá parar por ai? Certamente, aumentarão as correrias e diminuirão o tempo saudável. Ou quem sabe encontrarão eles uma saída plausível para unir saúde, bem-estar e modernidade?
Quem viver, verá!
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