E a atitude?

A responsabilidade de um cidadão é a mesma de um gestor público À frente da administração de uma cidade. Não há como dissociar um do outro. Assim como um, o primeiro, que não detém cargo público, pode e deve cobrar limpeza e higienização dos espaços públicos em sua totalidade, exercendo, de pleno, um direito, também precisa colher o dever implicado.
É mais ou menos como uma avenida. Uma via de duas mãos de trânsito. A lógica é que nos mínimos atos se consolida algo que precisa estar presente no cotidiano de forma efetiva, física: o senso comum.
Querer uma cidade bonita é desejo comum, fazer sua parte para que ela assim se torne é o entendimento de que o uso desse senso comum produz resultados.
Já aquele que detém cargo público, pago pela coletividade para administrar, precisa estar inserido nesse processo, capitaneando-o, se for o caso. Necessita dar atendimento equânime, ouvidos aos demandantes e prover o atendimento das necessidades, entendendo a crítica, sobretudo, como a manifestação do desejo de melhoria, e não como uma função de comentário sobre determinado tema egresso de vontade pessoal de quem quer que seja.
A cidade está suja! De novo. A reclamação é a mesma de sempre.
Embora seja preciso considerar que o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Serviços Urbanos seja dotado de um imensurável esforço, ainda assim se mostra insuficiente quando ocorre uma situação perceptível: a limpeza está sendo realizada em um lado e o cidadão vai sujando em outro, simultaneamente.
Esse é o ponto. Os cidadãos – locais e os que visitavam a Fronteira em função das compras nos free shops – precisam entender, assimilar e tornar uma prática alguns hábitos que poderiam resolver efetivamente o problema da cidade suja.
Evitar jogar o papel de bala pela janela do carro é um.
Não despejar lixo em locais abertos na faixa de divisa ou nas estradas e corredores do meio rural.
Colocar o lixo de casa pouco antes do horário em que passa o caminhão de coleta, a fim de evitar que cães, principalmente, e até pessoas, mexam e espalhem. Procurar fazer com que as sacolas fiquem em local acessível para os coletores.
São atitudes que permeiam a realidade atual e a realidade desejada.
A cidade está suja, é visível material plástico, papéis nos canteiros da João Goulart, espalhados. Assim como também é possível ver outros elementos nas ruas.
Falta pintura de revitalização, sim. Em alguns lugares, seria interessante promover ações pontuais de recuperação.
O aguardo, agora, é pela atitude, de todos.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.