Mais alimentos

As notícias de avanço no combate à fome novamente estão sendo divulgadas pela FAO/UNO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), que também apontam que, em 20 anos, o número de pessoas que passam fome no Brasil foi reduzido em quase 10 milhões. Entre 1992 e 2013, o número de cidadãos brasileiros famintos caiu de 22,8 milhões para 13,6 milhões de pessoas. Com este resultado, o País atingiu uma das Metas do Milênio, ao lado de outras 30 nações.
Apesar dos avanços, a FAO faz o alerta de que o volume de pessoas famintas ainda é inaceitável. Se grandes países emergentes conseguiram fazer avanços importantes, regiões inteiras da África ainda registram um aumento do problema. Do total de famintos, apenas 15,7 milhões de pessoas estão nos países ricos. Mas, enquanto o número cai de forma geral no planeta, o volume de cidadãos que passam fome nos países ricos aumentou nos últimos quatro anos, com um incremento de 500 mil. O fenômeno foi registrado no mesmo período em que a pior crise econômica em 70 anos afetou a Europa e os Estados Unidos.
Pela meta criada pela ONU para ajudar no combate à fome, os governos precisariam reduzir em 50% a proporção de pessoas famintas em relação ao total da população, entre 1990 e 2015. Segundo os dados divulgados, a redução no Brasil superou a marca de 54%: em 1990, 15% da população nacional passava fome; hoje, a taxa é de 6,9%.
Em números absolutos, a redução de 40%, no Brasil, é uma das maiores do mundo e é duas vezes mais acelerada que a média mundial. Entre 1992 e 2013, a fome mundial caiu 17%: hoje são 842 milhões de pessoas que passam fome, contra 868 milhões há dois anos. Em 1992, o número total era de 1 bilhão.
O que mais chama a atenção nestes dados todos é que, infelizmente, o homem ainda não aprendeu a dar valor ao alimento e tampouco controlar o desperdício, pois fome não deveria existir há muito tempo. Pensem nisso como forma de evolução da espécie.

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