Que o incomum se torne comum

Estamos em um país onde a honestidade acaba virando manchete, ou até mesmo sofrendo, em algumas situações, discriminação por parte dos desonestos.
Esta semana, por exemplo, uma notícia novamente chamou a atenção dos brasileiros, pois um jovem acabou esquecendo carro aberto e,ao retornar, achou um bilhete de um bom cidadão que o fechou no Distrito Federal.
Um ato que deveria ser comum, ou seja, um bem que não nos pertence não deveria ser subtraído ou depredado. Deveria! Pois normalmente o cidadão de bem precisa proteger ao máximo o seu veículo, com alarmes, travas e, se possível, pagar estacionamento. Assim, acaba sendo com tudo na vida. A cada novo bem adquirido, já estão programados seguros e diversos outros subsídios, que “previnem” ou alertam que algo de ruim irá acontecer, em algum momento de sua vida.
Mas porque é tão difícil praticar a honestidade? Isso viria de berço, ou da Escola. Quem sabe! O certo é que muitos brasileiros e brasileiras ainda são criados no sistema de levar vantagem em tudo. Seja no momento de furar uma fila, ou não devolver aquele troco errado recebido no caixa de um supermercado, enfim. Para os mais desonestos, um veículo aberto, então, seria um prato cheio para se aproveitar do azar alheio.
Em Sant’Ana do Livramento também tivemos um bom exemplo esta semana, de que os honestos ainda tentam fazer do gesto uma fato comum. Um cidadão acabou perdendo o dinheiro do troco de uma recarga de celular, no centro da cidade.
Eram R$ 30,00, valor que para muitos não faria falta alguma. Os desonestos diriam até mesmo que “azar de alguns; sorte para outros”. Agora, neste caso, a honestidade novamente foi superior. A pessoa que encontrou o dinheiro, que estava enrolado no recibo da recarga, imediatamente ligou e informou que havia encontrado tal quantia. Um susto, com certeza, para o cidadão que perdeu o dinheiro.
Esperamos que a prática incomum vire algo muito comum, e que os desonestos, sim, sejam tratados como diferentes.

 

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