Mais uma greve

O País começa a amargar o início de mais uma greve, nesta quinta-feira. Desta vez, a categoria que começa a parar seus atendimentos de forma gradual em todos os estados da Federação é a dos bancários. Os trabalhadores querem reajuste salarial de 11,93% e a Federação Nacional dos Bancos oferece 6,1%. Diante desta disparidade, a categoria irá fazer a paralisação reivindicando itens como maior reajuste salarial, melhores condições de trabalho, aumento do piso, entre outros. De acordo com a confederação, a proposta dos bancos é inaceitável, diante dos seus lucros gigantescos.
A categoria tenta explicar para a população – que acaba sendo a maior prejudicada no assunto – que além do reajuste, eles pedem ainda o fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários.
Em nota divulgada ontem, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que a população tem uma série de canais alternativos para a realização de transações financeiras além das agências bancárias. Por isso, nem tudo está perdido, pois com a modernidade já criada para esvaziar naturalmente as agências bancárias, os clientes precisam estar atentos que os bancos oferecem aos clientes opções como os caixas eletrônicos, internet banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados. O principal problema será realmente para quem precisa realizar transações presenciais. No ponto de vista reivindicatório da categoria, observamos mais uma vez que os trabalhadores acabaram colocando em evidência os lucros gigantescos dos “bancos”, que querem economizar, inclusive, com seu mais importante ente, que seria o cliente. Demoras nos atendimentos, poucos caixas e horários limitados são algumas das principais queixas dos clientes.
Quem sabe aquele sábio dito popular de que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, se concretize, ou de tanto pressão profissional, os “bancos” acordem para humanizar ainda mais o atendimento e valorizar definitivamente trabalhadores e seus clientes.

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