Abigeato
Neste sábado, o Rio Grande do Sul inicia mais uma Semana Farroupilha, que cultua e mantém viva as nossas tradições. Muitas atividades devem embalar os gaúchos dos quatro costados desta terra. Terra que por sinal vem novamente sendo ameaçada e por coincidência, em nosso principal produto, a pecuária.
Desta vez, os riscos à defesa sanitária animal, à produção primária e, sobretudo, à saúde pública foram consenso durante reunião realizada esta semana, na sede Famurs, do Comitê de Gestão Estadual de Combate ao Abigeato e Abate Irregular de Animais. Para além da segurança pública, a dificuldade de enfrentar os crimes cometidos nos milhares de quilômetros de estradas vicinais do Rio Grande do Sul passa pela elaboração de estratégias conjuntas e de políticas públicas, afirmaram os representantes das entidades envolvidas.
Instituído por decreto pelo governador Tarso Genro, em maio, o comitê, depois de algumas reuniões, definiu que a Região da Campanha será a primeira a receber, finalmente, ações em função do alto índice de delitos e da população expressiva dos rebanhos. Junto à Fronteira Oeste, a segunda região a ser integrada às ações, serão 20 municípios na primeira etapa.
Segundo o secretário executivo do grupo e do Programa de Segurança Pública com Cidadania da Secretaria de Segurança Pública do RS, Carlos Santana, a atuação em conjunto é fundamental para se obter algum resultado.
A boa notícia deve ser bem recebida no meio rural, mas sempre com um ‘pezito’ atrás, já que efetivamente o gado gaúcho vem sendo verdadeiramente dizimado por abigeatários que agem diariamente, principalmente nas zonas de fronteira.
Maiores investimentos em segurança no campo estão sendo aguardados há anos e torcemos para que essa “guerra” não dure tantos anos como a de 1835.
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