Violência

Em alguns minutos, a rotina de muitas pessoas mudou, na tarde de ontem, frente à violência de meliantes que atormentam cidades. Apesar das forças policiais apontarem que esta parcela da comunidade, que apenas planeja fazer mal à sociedade de bem, o grupo está sempre em ação em uma localidade ou outra. Muitos não sabiam o que estava ocorrendo e poderiam, inclusive, ter sido alvejados pela troca de tiros ocorrida entre o assaltante e a polícia. Para sorte da maioria, apenas uma mulher acabou levando o pior, um tiro de raspão e um susto que lembrará por muito tempo, sem falar no trauma que a criança que a acompanhava deve ter sofrido.
Câmeras de vigilância e patrulhamento policial pelas ruas já não são mais barreiras para impedir a ação destes indivíduos, que não pensam duas vezes em tirar a vida de um trabalhador, ante o dinheiro desejado.
Mas o que a sociedade poderia fazer? Diriam alguns mais entendidos que poderiam pressionar os entes públicos para mudar as leis, para endurecer as penas e para retirar o máximo tempo possível de circulação os bandidos das ruas. Mas adiantaria?
Estamos caminhando, cada vez mais, a um convívio de medo e insegurança, que já vem afetando também as pequenas cidades e, principalmente, a região de fronteira. Para quem não conseguiu ainda prestar atenção, o cidadão de bem está cada vez mais preso. Seja dentro de casa, ou dentro do seu próprio estabelecimento comercial. Bancos com portas magnéticas; lotéricas com grades e câmeras de segurança; veículos projetados para evitar furtos e cercas elétricas, fecham os números de equipamentos que o cidadão precisa ter para tentar se proteger um pouco mais. Enquanto isso, os impostos continuam gerando grandes arrecadações e as forças policiais cada vez menos valorizadas. Por outro lado, os assaltantes mais livres e se sentindo fortalecidos para atuarem em público, à luz do dia, e sem temer um confronto policial.

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