“Junto minha voz às vozes das mulheres que ousaram lutar, que ousaram participar da vida política e da vida profissional, e conquistaram o espaço de poder que me permite estar aqui hoje.” Dilma Rousseff, na parte final de seu discurso na ONU

DILMA NA ONU

A presidente Dilma Rousseff saiu-se muito bem discursando na abertura da Assembléia Geral da ONU. Um pouco nervosa no início – e poderia ser diferente? – foi, aos poucos, tomando pé e ao final estava tranqüila e satisfeita por ter apresentado um discurso que recebeu aplausos de todos os delegados presentes.

Da mensagem ao mundo transmitida por Dilma, seguramente, o destaque que irá para as manchetes da imprensa internacional será a firme posição brasileira pelo ingresso na ONU de um estado palestino. Tal afirmação é a mesma que o Brasil vem mantendo desde que a questão palestina passou a ser um importante tema de discussão internacional.

Não faltou, no entanto, uma boa propaganda de nosso país ao plenário da ONU quando Dilma fez referências do combate à pobreza e da oferta de cooperação do Brasil ao mundo em setores onde crescemos e investimos como produção de alimentos e desenvolvimento na produção de energia renovável – aéolica, hidrelétricas e etanol.

O discurso de Dilma vai render dividendos de uma boa imagem para o Brasil no campo da solidariedade e da economia, mas não irá sensibilizar os delegados na área da política internacional, lugar que nosso país ambiciona como membro permanente do Conselho de Segurança.

O Brasil tem muitos concorrentes querendo aquele assento privilegiado na ONU. Mas tudo indica que no futuro o atual sistema do CS terá que ser modificado. Aí, o Brasil ganhará sua oportunidade de ser um membro permanente. Por enquanto, continuaremos como membro provisório num sistema de rodízio com outras nações.

Israel e os Estados Unidos continuarão achando o que Brasil não é mais aquele país aliado e amigão de sempre. Nossa política internacional, desde o início do governo Lula, também não é mais aquela. 

BRIGA SERRANA (1)

O diretor do jornal Integração, Cláudio Scherer, agrediu a socos o diretor do Jornal de Gramado, Gilberto Michaelsen, na última segunda-feira, num evento na ExpoGramado. Scherer, cujo jornal tem sede em Canela, pegou Michaelsen de surpresa jogando-lhe cerveja no rosto e dando inicio a uma agressão inexplicável.

BRIGA SERRANA (2)

Michaelsen não soube explicar os motivos, mas disse que vai processar o seu agressor , depois de registrar o fato na polícia. Cláudio Scherer logo após o seu gesto saiu do local e não foi localizado, segundo entrevista do diretor do Jornal de Gramado.

BRIGADA UNIDA

Os brigadianos rejeitaram a proposta de Tarso Genro. Sargentos, subtenentes e tenentes só aceitam negociar se o índice de 23%, oferecido para cabos e soldados, seja o mesmo para todos.

FILHÃO

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, conseguiu eleger sua mãe, a deputada federal Ana Arraes (PSB-PE) para uma vaga no TCU. Campos trabalhou muito na Câmara para derrotar um candidato favorito e admirado por seus colegas, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Ana Arraes obevê 222 votos contra 149 de Rebelo.

ERA SÓ PERGUNTAR

O DEM desconfia que muitas assinaturas para formação do PSD, do prefeito Gilberto Kassab, são falsas. Até um perito foi contratado para examinar as assinaturas de Claudio Lembo e Guilherme Afif Domingos, dois políticos de expressão em São Paulo. Mas não mais fácil perguntar-lhes, diretamente, se assinaram ou não o manifesto de criação do PSD?

IMPUNIDADE

O colunista da Folha de São Paulo, Marcelo Coelho, acertou na definição de impunidade no trânsito; “Os brasileiros estão inventando um tipo novo de ‘assassinato social’. Consiste em beber bastante, entrar num carro – quanto mais caro e poderoso, melhor – e dizimar quem quer que esteja passando pela calçado”.

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