Os ninjas…

Realmente, a mídia é focada na formação de opinião. É também o quarto poder, segundo dizem alguns… Pode eleger e não eleger. Levantar e derrubar. Fazer falar ou calar.
Claro que não se pode desconsiderar que há uma influência, mas também é descabido superestimar ou subestimar as pessoas e suas capacidades de entendimento, concordância e discordância. As pessoas sabem muito bem discernir o joio do trigo. Essa historinha para nenê ninar de que qualquer publicação ou veiculação a respeito de falcatruas, lesa, prejudica, define o futuro de um agente político é descabida, pois o que determina o rumo de cada um é a própria atitude. E aí está o motivo de alguns políticos se recusarem à leitura de algumas publicações em detrimento de outras.
A velha tática de só ler e mencionar o que convém e esculhambar com o que não convém. Recentemente, aconteceu um caso em nível federal, com relação àquelas manifestações que o facebook convocou. Aliás, falando nas chamadas redes sociais, sua importância somente se consolida mediante vedação do anonimato. Já quem não compartilha dessa máxima, prefere badernar.
Aí surge o ninja. Ou melhor, o que convencionaram chamar de ninja (embora essa designação, hoje, em menor escala seja utilizada como elemento para designar o pouco crível na gíria da juventude – algo como fulano é ninja, ou seja, risivelmente faz coisas do “arco da velha” ou “que até Deus duvida”). Com isso, a designação daquelas figuras que vivem orbitando em torno do poder, na ante-sala, buscando obter o máximo de vantagens e recursos a partir da amizade, prestação de favores, obtenção de favores, dinheiro e até cargos.
Claro que nada a ver com o ninja ou Shinobi do Japão feudal, que era um agente secreto especializado em artes de guerra não ortodoxas. O ponto é sobre o ninja brasileiro, tupiniquininja!
As funções daquele ninja, nipônico, histórico, incluíam espionagem, sabotagem e infiltração, assim como combate aberto em determinadas situações. Bom, aí até que tem alguma relação. Os ninjas, utilizando métodos secretos de fazer a guerra, foram contrastados com os samurais, que por sua vez, ao contrário dos praticantes do ninjitsu, seguiam regras estritas sobre a honra e combate.
Decididamente, hoje, parece que pelo menos alguns ninjas brasileiros estão, definitivamente, fazendo chover. E, nem dança da chuva precisam, quando se trata de dinheiro público.
Fácil, né! Aparece, pega a grana, joga a bombinha de fumaça e desaparece. Bem coisa de ninja tupiniquim.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.