De volta ao lar

Muitas pessoas ainda precisam, e muito, da ajuda da comunidade em geral. Infelizmente, a sociedade se tornou consumista ao extremo, e quem não tem o poder de compra, ainda sofre uma “exclusão social”. Quem não tem emprego, continua não tendo, pois não consegue manter uma boa aparência ou convencer que é capaz, em muitos casos, de realizar tarefas do atual mercado de trabalho. Quem não tem onde morar, continua não tendo teto, pois não consegue a ferramenta necessária para atingir seu objetivo, a tão sonhada casa própria. Quem não tem como reformar, como o caso da dona Zoraide – que o jornal vem acompanhando – continua sem ter como melhorar uma moradia, pela falta do dinheiro e dos meios necessários para consegui-los. Enfim, falta aquela ajuda dos que detêm estas condições, de dinheiro, de ferramentas e de saber de que forma fazer a “roda girar”. O papel da sociedade, neste ponto de vista, é de extrema importância, pois com pouco se faz muito por esta parcela da população, que continua decaindo, dia a dia, sem uma explicação plausível. Às vezes, para que o desprovido de sorte possa voltar a tê-la, é necessária uma pequena ajuda, um auxílio, um direcionamento e pronto. Quantos moradores de rua gostariam de voltar para casa, para o lar, mas enfrentam uma barreira que sozinhos não conseguem ultrapassar. Quantos jovens gostariam de cursar boas turmas de aula, mas não conseguem chegar à escola, por falta de um incentivo, de um simples tênis ou um agasalho adequado. Então, comecemos a prestar atenção nas pequenas coisas, para transformar dificuldades em oportunidades. Só assim poderemos resgatar a dignidade dos desfavorecidos e tornar o mundo melhor para se viver. Sem rancores, sem tempo para a inveja e sem a dor da consciência de ter observado aquilo que era possível de resolver e que se transformou em uma situação irremediável.

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