Dominical

O sol e a tranquilidade de domingo foram marcas que traduzem que o interior ainda é um dos lugares que pode propiciar melhor qualidade de vida a seus moradores. Em que pese a neurose do tempo e a escravidão pelo relógio ainda é possível dedicar algumas horas à família e esse é um ponto que precisa ser prevalente.
Domingo de 14 de Julho pela manhã, de congresso apícola, do futebol no campeonato do bairro ou do clube; do passeio ou da caminhada pela manhã; dos preparativos para o churrasco, do passeio com o cachorro; do almoço no restaurante – em família ou para tirar a “patroa” da cozinha. De fazer mercado, compras, de clube, CTG, de praças (aqui e das de Rivera).
Domingo de poucos eventos, de ressaca para os que exageraram na noite de sábado e na madrugada dominical nas boates, bailes, festas particulares; dos que acordam mais tarde em função delas. Domingo também dos que trabalharam toda a madrugada, desde a noite de sábado até os primeiros raios de luz de domingo, movimentando seus segmentos e a cidade.
Domingo de conversar com o vizinho, lavar o carro, ou simplesmente tomar o chimarrão – independente da hora, pois há os que acordam bem cedo para esse ritual, há os que descansam toda a manhã e vão matear perto do meio dia. Da TV, game ou cinemas.
Domingo também de lidar com os pingos, potros, cavalos adelgaçando ou simplesmente tratando, afinal a Semana Farroupilha se aproxima, setembro está aí.
Domingo de tranquilidade, serenidade, felizmente, porque o interior permite que assim seja.
Dia dedicado àqueles que também não estão neste plano existencial, afinal, algumas famílias preferem o culto, a visita aos cemitérios; há também os que vão buscar a oração nos templos e igrejas, comungar com seus semelhantes, ouvir a Palavra, conviver.
O dia dos solitários – por preferência própria ou por falta de opção – também se faz no correr das horas. Para esses, domingo de não permanecer em casa.
Para muitos, data de visitar os parentes próximos, pegar a estrada cedo, rumando para os corredores e estradas da campanha, ou da chácara, a trabalho ou por lazer. Para outros, dia de visitar outros municípios circunvizinhos ou sair da cidade, quem sabe.
Nos bairros e nas vilas. Domingo de sol para a “lagarteada” após o assado ou o carreteiro. Ou mesmo, a salada verde. Domingo. De música, de iphone, de internet, de facebook, de jogos, brincadeiras, diversão, de emoção, alegrias, tristezas.
Domingo de ficar em casa. Ou de voltar para casa. Domingo do nada acontece, ou simplesmente do tudo acontece para alguns.
Domingo de vida.
De Fronteira, de vida da gente da Fronteira. De fim e início de semana.
De véspera de segunda.
Hoje, segunda. Começa de novo.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.