Futuro agora

Agora é esperar a apresentação do projeto, a definição dos prazos, liberação do dinheiro, licitação, contratação da empresa, mobilização da mão de obra, terraplanagem, enfim. Na prática, o primeiro passo em âmbito de Livramento para que o município passe a contar com uma ETF – Escola Técnica Federal, ou seja, uma autarquia federal que atua prioritariamente oferecendo habilitações de nível técnico, além, claro de cursos de nível básico e até ensino médio – em alguns casos. Na prática, a partir da institucionalização da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica em 2008, com base em lei federal (a de número 11.892) todas as ETFs foram suprimidas e passaram a compor algum IFET – Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnologia.
Bem, as questões técnicas podem ser vistas depois, como designações, denominações, etc.
O que importa é que está havendo agilização para que o município passe a contar com a escola técnica. O programa Brasil Profissionalizado é que dá origem a essa possibilidade, e visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. A iniciativa repassa dinheiro do governo federal para que os estados invistam em suas escolas técnicas, ou no caso específico da de Livramento, que o Rio Grande a construa. Criado em 2007, o programa possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio integradas à educação profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é integrar o conhecimento do ensino médio à prática.
Mais de R$ 1,5 bilhão já foi conveniado pelo Ministério da Educação para estimular a implementação de ensino médio integrado à educação profissional nos estados. O dinheiro deve ser empregado em obras de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Até 2014, o programa conveniará recursos da ordem de R$ 1,8 bi aos estados e municípios que ofertam educação profissional no país.
O Brasil Profissionalizado leva em consideração o desenvolvimento da educação básica na rede local de ensino e faz uma projeção dos resultados para a melhoria da aprendizagem. Um diagnóstico do ensino médio contém a descrição dos trabalhos político-pedagógicos, orçamento detalhado e cronograma das atividades. O incremento de matrículas e os indicadores sociais da região, como analfabetismo, escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens entre 18 e 29 anos também são analisados.
Ou seja, independente de quando, já se sabe que está garantido.
Independente de como, já se sabe que os jovens do futuro poderão escolher capacitações.
E, quem sabe mudar o perfil e o pensamento prevalente em Livramento.
É uma questão de futuro.
E o futuro se faz no passado, consolidando-o no presente.

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