Evidências

O caso Luan ainda continua repercutindo no Estado e, principalmente, em Sant’Ana do Livramento. As novas especulações surgiram depois de uma entrevista concedida ao jornal Zero Hora, na qual o acusado negou o assassinato dos seis taxistas, e ainda jogou mais lenha na fogueira, ao afirmar que sofreu ameaça de morte para assinar um depoimento que já estava pronto. As declarações caíram como uma verdadeira bomba na esfera policial, pois colocaram em dúvida todo o trabalho exaustivo realizado pelas equipes policiais de Livramento durante as investigações realizadas em tempo recorde e que esclareceram o crime.
Mesmo assim, a mídia conseguiu seu intuito de colocar uma “pulga atrás da orelha” do povo, que deu margem novamente à imaginação sobre o caso Luan.
As novas “notícias” também deram margem para mais e mais páginas dos jornais, que agora acompanham o embate entre defesa, que apoia o que Luan falou, e Polícia, que apresenta provas e mais provas para não restarem dúvidas sobre quem é realmente o culpado. Por falar em embate, neste sentido, não passou em branco a gafe do advogado de Luan, que falou em Júri Popular para um crime de latrocínio. A Polícia explicou que somente vão a Júri Popular os crimes contra a vida e não contra a economia. E por aí vai.
Ainda preso, Luan aguarda seu julgamento e tenta traçar nova estratégia para a sua defesa. Quem perde com tudo isso são os familiares de ambos os lados, já que as perdas são irreparáveis e para sempre. Do lado das vítimas, o ente querido que não voltará mais, e do lado do acusado, a “chaga” aberta que também jamais cicatrizará.
A expectativa agora recai sobre a Justiça, que em tempo deverá determinar o rumo de Luan: culpado ou inocente.
De qualquer forma, o município vem contabilizando crimes bárbaros. Nem por isso, sem respostas, já que as investigações estão cada vez mais precisas e rápidas. A modernização dos métodos e o levantamento pericial estão mudando o contexto daqueles antigos casos que acabaram ficando no anonimato ou sem condições de provar a culpabilidade dos que ficaram impunes à lei dos homens.

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