Controlados

Aos poucos, a comunidade em geral assimila o processo que regulamentou a venda de medicamentos controlados, como os antibióticos. O controle vem gerando algum contratempo para as farmácias e drogarias da cidade, que tiveram que se adaptar à nova lei, que exige receita médica e força o controle dos estoques.
Felizmente, os controles agora estão sendo realizados a nível local, pois a própria Vigilância Sanitária da cidade tem o papel de controlar estes medicamentos.
Vários clientes ainda não entenderam a necessidade que impôs a obrigatoriedade do uso da receita médica, pois as questões de saúde estão sendo muito bem avaliadas em todo o Brasil, já que ficou comprovado que prevenir é melhor e muito mais barato, que tratar. E neste sentido, a automedicação estava extrapolando o consenso, pois muitos preferiam tomar qualquer tipo de remédio, ao invés de procurar primeiro o seu médico de confiança. Para piorar a situação, a Internet estava sendo utilizada de forma indiscriminada, muitas vezes na substituição do próprio profissional de saúde.
Reforçando a tese de que as regras costumam ser sempre quebradas, as novas diretrizes geraram várias discussões e resistência, que já começaram a perder para o bom senso.
Neste sentido, podemos fazer um exercício de pensamento, pois se quando os cidadãos são forçados a cumprirem certas determinações, por que não cumprir as demais Leis já vigentes no país e que muitas vezes não são cumpridas, pela simples ausência de uma fiscalização maior?
As regras são muitas e tornaria, com certeza, o convívio bem mais sensato, mudando tudo aquilo que nos parece errado em um primeiro momento. Leis de trânsito, se cumpridas à risca, minimizariam e muito os índices de mortes nas estradas. Benefícios oferecidos ao público menos favorecidos, se não fossem aproveitados por quem não tem direito de fato, seriam direcionados para um número ainda maior de pessoas. As leis trabalhistas, se aplicadas como rege o Ministério do Trabalho, não dariam margem para greves, revoltas e teríamos trabalhadores satisfeitos e focados em suas missões. E por aí vai. Inúmeros pingos estariam sendo colocados nos seus devidos “is”, facilitando e resolvendo muita coisa que já tem legislação, normatização e devida finalidade.

 

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