Plano Safra

O governador Tarso Genro anunciou, nesta quinta-feira, em Soledade, a terceira edição do Plano Safra Estadual. É um conjunto de políticas que, nos dois últimos anos, promoveu investimentos de R$ 4,6 bilhões na agroeconomia gaúcha, visando o atendimento de algumas principais reivindicações do setor, notadamente dos médios e pequenos produtores. Atuando em sintonia com o Plano Safra Federal, a iniciativa, organizada em cinco eixos, combina ações como a ampliação da oferta de crédito, redução de juros e fomento de iniciativas como a irrigação.

Resultados concretos

A perspectiva é de que no balanço de final do ano os números comprovem que o crescimento da economia da agropecuária vai, mais uma vez, alavancar o PIB gaúcho. Acreditamos que o aumento da circulação de riquezas neste segmento deverá ser 20% superior ao melhor resultado já obtido até aqui, na safra 2010/2011, o que promoverá o crescimento de nossa economia ao dobro do que será registrado pelo País. Se, por um lado, estes indicadores comprovam a qualidade do trabalho do produtor, a colaboração do tempo e as condições favoráveis da conjuntura econômica nacional e internacional, também evidenciam o acerto das políticas do Governo do Estado no fomento ao setor primário.

Irrigação

Ao fazer o balanço dos dois primeiros planos safra, reafirmamos nosso compromisso e ratificamos nossa certeza quanto as metas que traçamos no início do governo para a irrigação. Devemos dobrar, ao longo de três anos, a área de sequeiro irrigada. Em 2011 tínhamos pouco mais de 100 mil hectares irrigados com soja, milho, pastagens e outros produtos. Caminhamos, com o programa Mais Água, Mais Renda, para chegar a 200 mil hectares irrigados. Ao atingir este objetivo, teremos feito mais em três anos do que se fez em irrigação no Estado nos últimos 30 anos. E isso é perfeitamente possível, pois cada vez mais os produtores vencem suas barreiras culturais que impediam este avanço. E torna-se consciente de que os investimentos em irrigação tem retorno garantido.

Mais mel

Ao participar da abertura do 17º Seminário Estadual de Apicultura, em Ijui, na semana passada, assumimos um compromisso com a cadeia apícola do Estado. Somar todos os nossos esforços para, num prazo de seis meses, construirmos, de forma conjunta, um plano para o desenvolvimento da apicultura, que venha a se transformar numa política de Estado, de caráter permanente e que assegure as condições para este setor continue se desenvolvendo. Defendi que este plano tenha como centralidade os investimentos que resultem em produtos de mais qualidade, com foco na melhoria das condições de sanidade e, fundamentalmente, na identificação da origem. Tudo isso porque o mercado, não só o internacional, como também o nacional, está cada vez mais exigente, com os consumidores querendo saber todas as condições de produção daquilo que estão cobrando. E, com isso, remuneram melhor os produtos, o que assegura melhor renda para o produtor.

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