Organizar melhor…

Esta quinta-feira, dia 11 de julho, é o Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações. É um movimento em todo o Brasil que, aliás, peca muito pela falta de divulgação prévia e massificada, gerando muitas dúvidas e abrindo espaço para boatos.
A mobilização é a tônica de quinta-feira, em tese, assim como as manifestações da cidadania recentes, em que prevaleceu a indignação dos cidadãos comuns – também trabalhadores, mas sem que existisse vinculações com este ou aquele segmento, partido, agremiação, sindicato, enfim, organização.
O problema é que em meio a todas as ações do gênero ainda tem aqueles que entendem diferente. Há os que preferem não participar, deixando de lado o apelo sindicalista. Há aqueles que entendem que outras instâncias devem ser usadas. Há os que vão para a rua acompanhar as mobilizações de classe, independente de ser a sua ou não. Há também quem cobre o rosto e, saindo completamente de toda e qualquer meta de manifestação e protesto, começa a cometer violências contra o patrimônio público e privado. Aí é crime, como vandalismo, e devem todos os cidadãos incentivar as pessoas a mostrar a cara, como se diz na gíria, não cobri-la com camisetas, gorros, máscaras, etc.
Isso é essencial para evitar a propagação do sentimento de medo e tensão que previamente, começa a aparecer em alguns nichos sociais.
Milhares de trabalhadores vão cruzar os braços e estar nas ruas para participar das manifestações organizadas por centrais sindicais. A expectativa é de um cenário não muito diferente do que o brasileiro esteve acostumado a ver nas últimas semanas, quando milhares de cidadãos, filiados ou não a algum partido político, foram às ruas para protestar e pedir mudanças gerais no País.
Há aqueles que entendem que a estratégia a ser usada é o amanhecer de forma diferente do usual, com bloqueios, marchas, enfim, várias ações. Porém, em função, por vezes, da falta de propagação da iniciativa, o número de presenças pode ser aquém do esperado. Aí o fator surpresa trabalha contra.
Esses mesmos cidadãos, inclusive, foram convidados pelas centrais a fortalecer a mobilização nacional programada para esta quinta-feira. Na pauta de reivindicações estão: o fim do fator previdenciário, dez por cento do Produto Interno Bruto para a saúde e outros dez por cento para a educação, valorização das aposentadorias, transporte público e de qualidade, reforma agrária, mudanças nos leilões de petróleo, rechaço ao projeto de lei quatro três três zero, que trata de terceirização e a redução da jornada de trabalho – de quarenta e quatro para quarenta horas semanais sem que haja redução de salário.
Por fim, prevalecem muito mais os aspectos locais do que o âmbito nacional. Assim… organizar melhor é fundamental.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.