Lá do interior

Livramento só vai mudar ou se transformar quando (e se) as pessoas quiserem. E pode ser que queiram: basta ver a mobilização das ruas. O desenvolvimento depende muito mais de atitude e proatividade do que dinheiro, embora prevaleça a velha máxima do investimento mínimo em muitos setores, ao passo que outros são plenos em investir e reinvestir. Quando essa lógica for perceptível será possível alcançar os objetivos comuns tão apregoados.

O problema central é o cruzar de braços de uma maioria, o criticar permanente de uma significativa parcela, o desinteresse completo de outra. Do latim aptitudinem – atitude, através do italiano attitudine significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante.

Note-se que há uma série de conceitos, individuais e coletivos, próprios e subjetivos, quando o tema é mudança. O cerne está na personalidade de cada um. Os psicólogos utilizam o termo em um sentido neutro e universal, como representando aquilo que caracteriza o indivíduo. Embora haja uma infinidade de definições, o ponto central é a consistência das reações que uma pessoa tem em diversas situações. A maneira como cada um vê a si próprio está intimamente relacionada à noção de personalidade. Consciente ou não, cada um tem uma imagem de si mesmo que influencia tudo o que diz ou faz. São os valores, as crenças, habilidade de lidar com o mundo e os objetivos em mente.

Um dos grandes problemas da percepção é a distorção perceptiva, ou seja, ver as pessoas de uma forma bem diferente da que elas são, ou daquela como estas são objetivamente apresentadas.

Vale ampliar o comentário esse problema. Quando a distorção se apresenta em relação a tudo. Aí surge: “se fulano vai fazer, não vai dar certo”; “cicrano é um baita picareta”; com o óbvio menosprezo da capacidade individual e coletiva.

Livramento só vai mudar quando as pessoas a enxergarem como é. Mas, antes, precisam se enxergar como são, buscando a coletividade como elemento de definição conjunta. O elo de união para a conquista dos objetivos de progresso e desenvolvimento econômico e social.

É preciso, afinal, assimilar que a mudança de começa no interno para depois se propagar para o externo.

 

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