Diretores do DAE estão em Brasília tentando obter recursos para o saneamento básico

No exercício da presidência da autarquia, Fábio Peres da Silva espera retorno do titular e já confirma visita a Bagé para verificar scanner de redes de água, a fim de comprar um para o DAE

Diretor administrativo no exercício da presidência do DAE, Fabio Peres da Silva

No exercício da presidência da autarquia, o diretor administrativo do Departamento de Água e Esgotos (DAE), Fabio Peres da Silva, viveu 24 horas de intensa pressão. Conseguiu encaminhar, graças à equipe de servidores engajada, a solução para um legítimo problemão: o rompimento da adutora na área de duas propriedades privadas, localizadas nos terrenos de números 325 e 329 da Avenida Daltro Filho.

Enquanto isso, segundo confirmou o substituto, o titular, Horácio Dávila Rodriguez, com o diretor de planejamento, Rafael Prates, e a engenheira Giovana Munhoz Lluviera, está em Brasília, focado na busca de recursos. O objetivo da missão da autarquia na capital federal é buscar dinheiro para concretizar um projeto de saneamento que, se realizado, permitirá que Livramento seja o único município do País a atingir 85% de saneamento básico em seu perímetro urbano. 

Novidades

Questionado sobre o parque da Hidráulica, fez alusão à existência de um projeto de laboratório para instalação no espaço verde, porém, preferiu não dar detalhes enquanto o titular da função não retorne da capital federal.

“Estamos aguardando boas novidades de Brasília. O nosso diretor, Horácio Dávila, está na capital federal defendendo o projeto de implantação de rede de esgotos e sistemas de tratamento de efluentes, em benefício das localidades do Armour, Bela Vista, São Paulo, Carolina e Planalto Velho, frente ao Ministério das Cidades. E, ainda em Brasília, vai manter uma agenda junto à Fundação Nacional de Saúde (Funasa)” – referiu Peres da Silva, ao participar do programa Conversa de Fim de Tarde, da RCC FM, sem dar mais detalhes sobre o tema.

Um scanner para Livramento

Servidores tiveram que esburacar as duas residências procurando a rachadura da adutora

Fábio Peres da Silva confirmou que o problema maior no que tange aos problemas com adutoras e o sistema de encanamento de distribuição de água em Livramento é o tempo. Tem entre 60 e 40 anos, no mínimo, sendo, em maioria, canos de ferro fundido, de 250, 300 milímetros ou mais, em profundidades variadas, que podem chegar a 8 metros ou mais.

A autarquia não tem um mapa da rede de Livramento e conta apenas com a memória de alguns dos funcionários mais antigos da autarquia. Silva concorda que o próximo passo é realizar um investimento em um scanner específico, para detectar redes de profundidade. “Bagé adquiriu um, recentemente, e estamos esperando o diretor Horácio retornar para agendar com o DAEB e irmos até lá conhecer. É inegável que se trata de um investimento fundamental para o DAE” – disse Silva. 

Manutenção

O diretor fez alusão ao fato das equipes da autarquia estarem realizando manutenções pelo interior do município, a fim de proceder limpeza em redes de abastecimento de localidades distantes do meio urbano. Também ocorrem substituições de redes, revitalização de reservatórios, além de vistorias.

Ressarcimento

Em relação às duas residências cujos pisos e partes das paredes foram quebrados para o conserto da adutora, o diretor deixa claro que a despesa para reconstruir nos mesmos padrões de qualidade – a qual ainda não foi calculada – correrá por conta da autarquia. “Tem legislação para prover essa cobertura e não poderíamos deixar as famílias na situação em que ficaram suas casas” – revela, acrescentando que as equipes jurídica e financeira da autarquia já estão providenciando todo o suporte necessário para que seja realizada a recuperação das residências. “O máximo que pode acontecer, como não é possível que as pessoas fiquem esperando, é que tenham que ingressar em juízo contra a autarquia, para dar celeridade, mas isso nós vamos ver, ainda. Não creio que chegue a tanto” – afirmou o diretor.

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