Demos o primeiro passo

Retornamos, no último domingo, da missão de uma semana que fizemos à Nigéria, segundo país mais desenvolvido da África. Voltamos satisfeitos com os resultados obtidos nesta primeira incursão feita por um Estado brasileiro após a intensificação das relações do Governo Brasileiro com a África. Abriram-se boas perspectivas para o arroz, para o frango e para o leite produzidos aqui no Rio Grande do Sul. Seguindo a orientação do Governador Tarso Genro, manifestamos aos nossos interlocutores a nossa intenção de contribuir para a Agenda do Desenvolvimento liderada pelo presidente Goodluck Jonathan e, também, de buscar espaços para os produtos da economia gaúcha naquele mercado, o que mais cresce naquela região. Nos próximos dias deveremos reunir com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que chefiará missão de industriais brasileiros à Nigéria e Guiné de 16 a 21 de junho. Vamos apresentar relatório de nossos contatos e solicitar ao ministro que se integre ao nosso projeto de construir esta relação com a Nigéria.

Os nigerianos e o futebol

Durante as muitas reuniões e encontros que mantivemos, na semana passada, com ministros, secretários, governadores e reis de regiões da Nigéria, durante a missão que coordenamos àquele País Africano, não raro o futebol acabava intercalando as conversações sobre acordos comerciais e de cooperação. Foi assim no encontro que tivemos com Rei de Benim, Erediauwa Oba. Depois de presenteá-lo com um livro do fotógrafo bageense Eurico Sallis, que retrata as paisagens gaúchas, o rei quis saber das razões do declínio do futebol brasileiro. Em outra oportunidade, com o ministro das Comunicações, Labaran Baku, o porta voz do presidente GoodLuck, ele fez referência a Pelé, como o grande divulgador do País. Vimos, ainda, durante deslocamentos, vários campos de futebol, daqueles que não mais temos na maioria de nossas cidades, onde se jogavam “peladas”. A Nigéria vem experimentando, nos últimos anos, uma grande evolução no futebol, esporte que é uma das paixões nacionais.

Os prefeitos e o setor primário

Nossa agenda na secretaria da Agricultura prevê espaços privilegiados para encontros com os prefeitos gaúchos. Independente de partidos, procuramos privilegiar esta relação direta, não apenas por ter sido prefeito durante oito anos do município de Bagé e presidente da Associação Gaúcha Municipalista e, por isso, entender as causas do municipalismo. Mas, fundamentalmente, porque enxergamos os chefes dos executivos municipais como grandes parceiros para o desenvolvimento do setor primário do Rio Grande do Sul. Com o apoio dos prefeitos nossos programas e projetos são potencializados e quem ganha com isso são os produtores. Um exemplo é a reunião que mantivemos nesta quarta-feira com um grupo de prefeitos dos 18 municípios que integram a Associação dos Municípios do Nordeste Gaúcho. Foi um debate proveitoso e que terá desdobramentos práticos para a vida daquelas comunidades.

Concurso para o Irga

Assinamos, juntamente com o presidente do Irga, Claudio Pereira, na última terça-feira, o edital para a instalação do concurso público que selecionará 116 profissionais para os cargos de técnico superior orizícola, técnico superior administrativo, técnico orizícola e assistente administrativo naquele instituto. Com isso, demos mais um passo significativo no processo de modernização do Irga. A previsão é de que o concurso seja realizado no dia 18 de agosto, com inscrições até 25 de junho, pelo endereço eletrônico www.fundatec.com.br ou pelo www.irga.rs.gov.br

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