A primeira coisa

Um grande autor deduziu que o ser humano necessita de oito coisas importantes na vida: a saúde e a conservação da vida, alimento, sono, dinheiro e as coisas que o dinheiro compra, vida no mais além, satisfação sexual, o bem-estar dos filhos e um sentido da própria importância. Seria bem plausível sintetizar estas oito coisas em três: Saúde, Dinheiro e Amor. Qual das três é a mais importante?
Para muitos, as duas últimas, para todos, a primeira.
O indicativo é claro, pois se o cidadão quer realmente adquirir estas três coisas, deve estudar muito, se dedicar e deixar aflorar o que há de melhor, especialmente a essência de sua humanidade. Neste período, em que se avizinha o inverno, a sensibilidade humana está mais aguçada, a própria essência do ser torna menos duro o mais impenetrável dos caráteres.
Já dizia o sábio Confúcio: “Quando encontramos pessoas de valor, devemos pensar em como podemos ser iguais a elas. Quando, ao contrário, encontramos pessoas sem caráter, devemos nos voltar para o nosso interior e examinar o que se passa lá dentro”.
Em um mundo conturbado como o de hoje, a essência pode significar muito, especialmente para quem deseja alcançar o sucesso. Os indicativos são claros, pois, bem mais do que a ética, a moral, a honestidade, é a definição correta dos conceitos que comandam essas forças e a assimilação que formatam o ser humano de hoje.
Os tempos difíceis de economia globalizada, de alta tecnologia, enfim de um mundo de maravilhas e monstruosidades, no fundo se fundem em uma própria condição: a essência de humanidade que cada um carrega consigo. Pode mascarar, pode ignorar, mas ela está lá, pode até não desejar, mas efetivamente ela é parte do uno. Quase tão importante quanto o livre-arbítrio, é um dos elementos formadores do ser que vive neste plano e convive, coexiste com seus iguais. Humanidade não é uma lição que possa ser aprendida, se confunde com sentimento e com pensamento.
Humanidade pode ter um peso de tonelagens significativas sobre os ombros do indivíduo, assim como pode ter a leveza de uma pluma, dependendo do entendimento. Ela aflora, normalmente, em tempos de crise, quando a superação faz com que seu próprio conceito triunfe.
Curioso, dissertar sobre humanidade. Especialmente em uma cidade cuja saúde ainda é tão aquém do que seria o tolerável, quando o tema é o sentimento humanidade.
Para fazer o link, por tudo o que já foi dito e conversado, especialmente nos últimos dias, já passou do tempo de incrementar a ação. Para que funcione. Para que o sistema passe da retórica à prática.
Essa é a mais humana das cobranças.
Especialmente quando se quer saúde humana.

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