Vem aí o feriado…

A baixa cotação do dólar favorece as compras na Fronteira, em um momento em que, segundo confirma, a Associação de Comércio de Free Shop, é promissor pela continuidade dos negócios, sobretudo quando se aproxima o feriado do Corpo de Cristo. O fato é que realmente, com a Fronteira cheia de turistas que compram nas lojas do outro lado da linha, o consumidor, poucas vezes, se fixa se realmente está em uma empresa que está comercializando no sistema free shop ou se está em um comércio tradicional.
O dólar com tendência estável faz com que o número de pessoas chegando seja crescente.
Se por um lado a Fronteira enche de gente, por outro, os serviços continuam gerando reclamações. Filas para isso, filas para aquilo, não há banheiros em quantidade suficiente, não há estacionamento; as abordagens de alguns guardadores de carros é descabida, assim como os valores cobrados, enfim…
Bem, existe a necessidade de que se faça o dever de casa em Livramento, coisa que há muito se fala. E isso vale para a sociedade, para a coletividade. Não adianta culpar este ou aquele setor, público e privado. É preciso entender que uma falha individual é uma falha da cidade. Ninguém, turista, dirá “não gostei do tratamento do atendente fulano”.
Tratamento educado, refinado, a fim de que transmita uma boa acolhida àqueles que chegam em Livramento e deixe um sentimento positivo naqueles que daqui partem ou por aqui passam. Há quem defenda uma mudança de postura. Há quem aponte um monte de ideias.
Há outros que defendam questões importantes, mas não essenciais no contexto, como a polêmica das multas que os turistas sofriam quando erravam no trânsito de Rivera. Há quem diga que são sacoleiros aqueles que chegam nas várias excursões. Há, enfim, muitas palavras e poucas ações planejadas e com envolvimento global, de todas as outrora chamadas forças vivas. É importante, ou melhor, essencial, o envolvimento da comunidade como um todo, quando o tema é turismo.
Vale repetir, enquanto se pode. Livramento, mais cedo ou mais tarde, terá que dizer o que quer, como quer e se quer, fundamentalmente, nesse aspecto. Preservação e manutenção é um aspecto.
Uma cidade bonita, bem cuidada, não representa apenas uma questão de beleza, mas também contribui objetivamente para a elevação da autoestima da população. E isso faz girar o círculo da vida: o cidadão que vê, e gosta de sua cidade mais bonita, certamente terá uma preocupação maior em cuidar dela. No mínimo, em não sujar, não estragar, não depredar.

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