Menos crimes

Reduziu a criminalidade. Essa é uma constatação lógica, a partir do momento em que diariamente os jornalistas e radialistas se dirigem até a Delegacia de Polícia Civil de Pronto Atendimento – a DPPA, antigo plantão – e verificam que não há boletins de ocorrências em tamanha profusão quanto antes. Diante disso, o cidadão pode, com parcimônia usufruir do sentimento de segurança mediante ação do aparato policial.

Claro, é preciso fazer constar que do cômputo geral de ocorrências registradas em boletim na DPPA há uma parcela que não é sequer levada ao conhecimento dos profissionais de mídia. São os casos que passam para a área de investigação, de uma parte e, de outra, aquelas situações em que, exercendo seu pleno direito, as pessoas informam que não desejam tornar pública a realidade em que estão ou foram envilvidas.

Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Federal, entre outros órgãos e instituições que atuam direta ou indiretamente, em conjugação com o sistema de inteligência, terão, pela frente, desafios significativos, como permanência em baixa nos índices de criminalidade urbana e, essencialmente, a redução nos índices de abigeato, por exemplo, hoje significativos e temática de queixas dos produtores rurais de todas as localiades, sem mencionar que há uma infinita parcela de produtores rurais que, por não acreditarem numa resposta eficiente e eficaz do Estado, por medo de represálias, entre outros motivos, não registram os furtos de animais em seus campos.

A presença policial parece ser o grande diferencial. Relatos desde o início deste mês apontam, por exemplo, que no fim de semana, viaturas brigadianas foram vistas em vários pontos da cidade, seja no centro, seja no Armour, Cohab e outras áreas em pontos diferentes a madrugada. Policiais militares aparecem patrulhando, a pé e a cavalo, centro, linha divisória, etc…

Livramento precisava cobrar e cobrou. A falta de pessoas não é um problema de hoje no que diz respeito a segurança pública. Há muito o que ocorre é: fazer o possível com o que existe e, vale reconhecer, os integrantes das forças policiais conseguem fazer muito mais do que o possível com o que dispõem, considerando-se logística e estrutura.

O Estado deveria ser o provedor da segurança, de pleno para o cidadão, mas isso não ocorre de pleno, até pelas dificuldades dele, Estado, sobretudo financeiras. Entretanto, é claro que o aumento do efetivo na rua, combinado às ações de inteligência e às abordagens em blitze tem funcionado. É aquilo que sempre foi cobrado do secretário Michels, da Segurança e do governador Tarso. Bem como de seus antecessores. E também do comando da Brigada, da chefia da Polícia judiciária.

Está funcionando e é muito bom. Mas precisa continuar funcionando. E essa é a preocupação.

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.