Em nome de todos

Seja na política, no ambiente empresarial, no diário e rotineiro ir e vir das ruas de Sant’Ana, discussões sobre os mais diversos temas evocam conceitos e questionamentos. Liderança, representatividade, ação, formação, conquistas, pujança. São aspectos peculiares a um município que deseja desenvolvimento, recursos financeiros para sua população, minimizar a miserabilidade de sua gente, trabalho e dignidade.

Desde os primeiros anos de sua história, luta foi a característica essencial da cidade. Lideranças, também. Historicamente, em toda forma de organização, as figuras do chefe e do líder estão presentes. No mundo dos negócios, o processo é o mesmo. A hierarquia estabelece quem comanda e quem será comandado. No entanto, os conceitos de chefia e liderança são constantemente confundidos e mal interpretados.

Pouca gente sabe que há uma saudável proximidade entre os dois e que, quando atingida, esta proximidade elimina ruídos e gera benefícios. A relação entre comandante e comandados não pressupõe, necessariamente, que um tenha que dar ordens e o outro obedecer cegamente. Ela pode, e deve, ser harmoniosa, primando pelo diálogo. Cabe ao líder estabelecer, naturalmente, sua condição de líder. Só que em alguns casos isso não acontece, pois nem todo ocupante de função diretiva tem essa vocação. Esses conceitos evocam algo que constantemente ouve-se falar pelas ruas da cidade: Sant’Ana carece da ação integral de lideranças.

É, ao mesmo tempo, um questionamento, pois é sabida e notória, nos vários setores, a presença efetiva de líderes, atuando, dinamizando, questionando, agindo e interagindo. Pode haver confusão de liderança com representatividade externa, mas esse é um outro capítulo da questão. O líder autêntico e eficaz é, antes de mais nada, alguém capaz de enxergar as necessidades de seus comandados. Ele sabe como ensinar, desenvolvendo sua capacidade como tal na convivência do dia a dia, em situações concretas de trabalho. Possui grande sensibilidade interpessoal, que lhe permite, ao mesmo tempo, agir sobre seu subordinado e aprender com ele, aceitando sua influência.

As empresas, os setores públicos e a sociedade precisam de planejadores e controladores que exerçam, com eficiência, a administração dos seus recursos. Do mesmo modo, necessitam daqueles que, junto com indivíduos e grupos, levam a efeito, entusiasticamente, seus planejamentos. São indispensáveis ainda para toda a sociedade que pretenda desenvolvimento, cada qual com seu estilo, porém, preponderando sempre o interesse coletivo.

 

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