O que fazer no turismo?

Secretária Abgail falando ao vivo para a RCC FM, com Henrique Bachio, junto à secretária municipal de Turismo, Denise Toledo, e ao prefeito Glauber Lima, na sua chegada à sede do encontro regional do RS Mais Turismo

A pergunta pode ser considerada o saldo provocativo do encontro de ontem, com a secretária Abgail Pereira. Agora, é respondê-la

O RS Mais Turismo promoveu seu 13o encontro ontem. Aqui em Livramento. Várias falas, focos diferentes, diversos, opiniões, sugestões, críticas, abordagens, indignações, resignações, sentimentos, frustrações, conquistas, pontos fortes, pontos fracos. Infinidade, variedade. Com participação regional de representações de outros municípios da fronteira, o encontro regional marcou positivamente pela provocação que deixou subliminar, mas aparente: qual o caminho do turismo em Livramento?

A resposta para essa pergunta não vai partir da secretária Abgail Pereira, do Turismo no Estado; algo que muitos esperavam. Tampouco virá da municipalidade, só do prefeito Glauber Lima. A construção é coletiva. Tem que partir dos próprios santanenses e riverenses. E, segundo as críticas, ontem, a participação local deixou a desejar.

Secretária Abgail Pereira: importância do município e região para o governo

O papel do governo do Estado é proporcionar os caminhos, segundo deixou claro a titular do Turismo gaúcho. Abgail Pereira palestrou, visando fazer despertar uma consciência coletiva que está alijada do processo de edificação de investimentos para garantir o futuro, afinal de contas, o principal dos públicos-alvos está aqui. Eventos, ecologia, rural, corporativo, cultural, tradicional, campeiro, gastronômico? Afinal, qual o turismo que Livramento quer? Essa foi a pergunta da secretária, deixando claro que não veio para forçar respostas prontas, mas sim para incentivar a busca por elas, pois o município é de suma importância para o Estado gaúcho.

Próximo passo, uma primeira reunião já está marcada para pelo menos 6 dos cidadãos que se dispuseram a discutir e perseguir as respostas. O fim de um ciclo? Ou recomeço?

 

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Secretária Abgail em A Plateia

Abgail Pereira fez uma visita, na tarde de ontem, à redação de A Plateia. A secretária do Turismo pregou a continuidade do processo de construção de uma nova realidade econômico-social e financeira para a fronteira oeste e, especialmente, Livramento, a partir do turismo.
A Plateia – Qual a participação do governo gaúcho nessa construção?
Abgail – Livramento é muito importante para o governo do Estado, mas precisa definir seus rumos. Percebo que podemos participar orientando e criando uma governança ou um ente que organize e implemente. Não queremos, nem podemos, impor nada, mas sim mostrar os caminhos e facilitar o que pudermos.

A Plateia – Qual a área que precisa ser potencializada?
Abgail – Gestão. Efetivamente, gestão, e dentro dela, comunicação. Fazer o dever de casa, literalmente, para potencializar os setores que já atuam e criar novos atrativos. O governo pode, e quer, participar, em forma de parcerias, capacitações, enfim. Mas vejo como fundamental que a comunidade esteja interessada e participe, principalmente a iniciativa privada, realizando os investimentos onde houver a necessidade.

 

 

 

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O saldo do evento

Quais as conclusões de alguns dos participantes do evento? Eles responderam, ao fim do encontro, o que puderam retirar das manifestações proferidas durante o encontro regional.

 

 

 

“Evento importante, com várias representações presentes. Dele, já formamos um conjunto de seis pessoas para, dentro em breve, começarmos a mobilizar o debate na cidade. Uma próxima reunião será realizada na virada do mês, nesse sentido, pois há um trabalho efetivo, de pensar o turismo”.
Nereu Mendes

 

 

 

 

“Começamos a buscar, agora, a forma de profissionalizar o turismo. É o ponto inicial para chegarmos ao desenvolvimento, geração de trabalho. Esta foi uma primeira conversa, que terá sequência. Inclusive, estaremos em Jaguarão nesta sexta, tratando de questões inerentes, regionais com foco no futuro próximo, gerando riquezas”.
Ricardo Almeida

 

 

 

 

“Faltou participação da sociedade. Não sei se foi impressão minha, mas pouca gente da cidade se fez presente. Não entendo: será que não querem se envolver ou estão sem ânimo? Não vejo uma vibração tão intensa quanto gostaria, mas vamos em frente, buscando uma nova realidade”.
L.C. “Toco” Santanna

 

 

 

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