O SINAL RUIM DO CELULAR

Na sessão desta segunda-feira da CPI da Telefonia, o presidente Ernani Pólo (PP) falou sobre alguns números que envolvem os serviços prestados pelas concessionárias de telefonia celular.

O prezado leitor nunca entendeu por que, muitas vezes, o seu aparelho não consegue completar uma ligação ou a mesma cai quando está falando? Pois saiba que tudo isso ocorre por falta de antenas para completar a chamada.

No mundo civilizado, uma antena suporta bem e presta bons serviços se ela atender a mil aparelhos. No Japão o limite ainda é menor: 500 aparelhos por antena.

No Rio Grande do Sul – assim como no Brasil – com os serviços mais caros do mundo, não há limite para uma pobre antena de celular. A média gaúcha é de oito mil aparelhos por antena, mas em Porto Alegre, segundo o deputado Ernani Pólo, têm antenas atendendo a 12 mil aparelhos.

DIMENOR (1)

Um jovem “dimenor” dirigia um carro roubado, segundo a polícia, acompanhado de outras quatro adolescentes, quando colidiu contra um poste, por volta das 23h deste domingo, na Marginal Tietê, na capital paulista. O “dimenor” foi socorrido, mas morreu horas depois. A polícia acredita que o grupo seguia em direção a um baile funk no momento do acidente. Os outros quatro menores que estavam no carro também ficaram feridos e foram encaminhados a hospitais da região.

DIMENOR (2)

O dono do carro roubado, Fábio Machado, havia reconhecido o adolescente como autor do roubo. Conforme relato da vítima, ele foi abordado por dois jovens armados quando deixava um bar na Zona Oeste da capital paulista. O pai do adolescente pediu desculpas ao proprietário do carro na delegacia na manhã desta segunda-feira. A mãe do garoto afirmou que “não imaginou” que o filho pudesse estar praticando delitos.

DIMAIOR (1)

Um casal não identificado provocou um acidente, também na capital paulista, destruindo uma Ferrari, modelo 458 Spider, avaliada em R$ 2,1 milhões. Por mais que se tentasse identificar o motorista (seria a mulher, segundo testemunhas) do carrão, ninguém foi responsabilizado pelo acidente.

DIMAIOR (2)

Como não houve feridos, não houve também boletim de ocorrência e o casal saiu caminhando do carro totalmente destruído. A Ferrari fora faturada na revenda especializada havia menos de 20 dias.

DIMAIOR (3)

Segundo o site G1, testemunhas garantem que o motorista e uma mulher saíram do carro sem ferimentos e foram embora. O casal ainda não foi identificado até o final desta manhã. Uma testemunha disse à reportagem do Bom Dia São Paulo que a mulher dirigia o veículo, uma figura pública, mas não informou quem seria. Outra, porém, informou que foi um homem quem conduzia a Ferrari.

DIMAIOR (4)

Assim como a mulher, o seu companheiro na Ferrari, um empresário, não foi identificado, mas a reportagem chegou na sua casa e ouviu de um empregado que ele passava bem. O veículo está registrado em nome de uma empresa do ramo imobiliário de São Bernardo do Campo.

O REGISTRO

Os dois acidentes – o do carro roubado e o da Ferrari – foram semelhantes e a diferença estava apenas nas marcas dos veículos envolvidos. O carro em que estavam os jovens era nacional, ficou destruído e teve uma morte e quatro feridos. A Ferrari também virou sucata, mas ninguém se feriu. E há quem diga que o carrão italiano bateu a quase 200 km por hora.

A DIFERENÇA

No acidente com o ladrãozinho “dimenor” todos foram identificados, inclusive os pais do jovem morto. No acidente com a Ferrari não houve esforço algum para a identificação do casal poderoso.

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