Bancada evangélica valida, através de emenda modificatória, a área de serviços eclesiásticos

Vereadores Jason Flores e Hanney Cavalheiro, ambos do PMDB, consideram que foi uma vitória da bancada evangélica do Legislativo e, a partir de agora, religiosos continuam podendo receber o Troféu Obelisco da Paz

Vereador Hanney Cyd Cavalheiro

Um foco dos vereadores do PMDB Jason Flores e Hanney Cavalheiro, o troféu Reconhecimento Obelisco da Paz, volta a ter a religião como setor de homenagem. Eles informaram, ontem, que conseguiram a aprovação da emenda modificativa ao projeto de resolução 657, incluindo a área de Serviços Eclesiásticos, que passou a ser Área Eclesiástica, segundo a Resolução 1112, de 30 de abril de 2013. Os dois legisladores, que ressaltaram integrar a bancada evangélica da Câmara, estavam ansiosos pela exclusão do segmento, dado entendimento inicial de que, como o Estado é laico, não poderia haver premiação nessa área.

Jason Flores, líder da bancada peemedebista, apresentou a emenda modificativa ao inciso XIII do Artigo 2 da Resolução 567, com a ponderação de que a “comunidade cristã santanense tem prestado diversificados serviços ao município, em diversas áreas, e de diferentes maneiras, fazendo jus à comenda denominada Obelisco Fronteira da Paz”. Já o vereador Hanney Cyd, fechando questão com seu colega de bancada, fez a defesa em plenário da proposta.

Vereador Jason Flores, propositor

A emenda modificadora contou com outras 11 assinaturas de vereadores apoiando o posicionamento. Assim, a mesa diretora colocou em vigor a Resolução com a nova redação, que permite a homenagem a pastores evangélicos, padres, bem como outros religiosos, conforme desejavam os dois vereadores.

Assim, são, novamente, 17 as áreas em que o troféu poderá ser entregue como reconhecimento.

“Com a aprovação deste projeto, estamos mostrando a voz evangélica na Câmara e o reconhecimento pela sociedade do grande trabalho social realizado por esta comunidade, pois a aprovação foi por unanimidade” – disse Jason Flores. “Vim para influenciar, não para ser influenciado” – sintetizou Hanney Cavalheiro.

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