Chefe da Polícia Civil está na cidade e palestra no IFSul
Delegado Ranolfo Vieira Júnior também acompanha a entrega dos inquéritos de Luan
O delegado Ranolfo Vieira Júnior, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, cumpre agenda em Livramento, nesta terça-feira, data considerada bastante importante para a Polícia Civil, tendo em vista a conclusão dos três inquéritos sobre a morte dos taxistas, ocorridos no fim de março deste ano. Além de acompanhar o envio de todo o material que apura os três latrocínios, tendo como autor confesso Luan Barcelos da Silva, 21 anos, que continua preso, o chefe de Polícia também realiza palestras na recém inaugurada sede da IFSul-Instituto Federal Sul Riograndense, localizado junto à Linha de Fronteira, na Avenida Paul Harris. Uma coletiva de imprensa está marcada para as 8h45, no próprio prédio do instituto.
A conclusão dos inquéritos, que contêm dezenas de volumes, ocorreu ontem, e conforme informações divulgadas na última semana, outras duas pessoas foram indiciadas por falso testemunho.
Além do depoimento, no qual confessou os crimes, outras provas reforçam a autoria dos assassinatos: objetos que estavam com ele, rastreamento telefônico e impressão digital — esta última, a prova mais contundente.
Neste sentido, o delegado regional Eduardo Sant’Anna Finn (foto principal) destacou que uma das provas cruciais para o indiciamento de Luan foi a digital do dedo direito, encontrada na janela de um dos táxis. “Foram encontrados 14 pontos de coincidência, ou seja, é uma prova robusta, que não deixa dúvidas”, salientou ele.
O delegado acrescentou, ainda, que uma cópia do inquérito será enviada para a Justiça do Uruguai, porque a morte do taxista Enio Rolim Lencina ocorreu em Rivera. Luan chamou o veículo em Livramento, mas pediu para o motorista levá-lo à cidade vizinha, onde cometeu o assassinato. Independentemente de ser processado no Brasil, o jovem pode responder pelo terceiro crime também no Uruguai.
Ainda faltam ser finalizados os três inquéritos da Polícia Civil de Porto Alegre.