Luan Barcelos da Silva é condenado a 55 anos de prisão
O jovem era acusado pela morte de seis taxistas
Foi julgado e condenado Luan Barcelos por latrocínio pelos três taxistas mortos na capital
Luan Barcelos de 22 anos, acusado de matar seis taxistas em Porto Alegre e Sant’Ana do Livramento em março de 2013, foi condenado a 55 anos de prisão. A pena é pelo latrocínio dos três taxistas na Capital. As vítimas foram mortas com tiros e tiveram objetos como telefones celulares e um rádio automotivo levados de seus carros. A sentença foi dada ontem, 17, pela juíza Betina Meinhardt Ronchetti, da 1ª Vara Criminal do Foro Regional do Alto Petrópolis, em Porto Alegre. A magistrada citou o depoimento de testemunhas, que afirmaram ter comprado de Luan um GPS e um aparelho de som. Conforme os depoimentos, o réu também queria vender um celular e um rádio automotivo.
Segundo a juíza, o acusado foi filmado pelas câmeras de segurança da rua usando roupas que foram reconhecidas por um amigo dele. Além disso, Luan foi visto por uma testemunha abandonando um dos táxis roubados.
“Esse reconhecimento, idôneo, coletado dentro das regras processuais tanto na fase do inquérito como em juízo, não deixa margem de dúvida acerca da autoria pelo réu Luan, muito embora não se trate do único elemento que corrobora isso”, declarou a juíza em sua decisão.
A magistrada também considerou incontestável a prova pericial de autoria dos fatos. Na decisão, Betina Meinhardt Ronchetti afirma que nas roupas e mochilas apreendidas no apartamento em que Luan morava foram encontrados resquícios de sangue. O exame de DNA apontou que o material genético era de duas das vítimas. O réu ainda responde pelas mortes de outros três taxistas ocorridas nas cidades de Rivera e Santana do Livramento.
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