Reunião na Unipampa define ações com a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos
A diretora da entidade ligada ao governo do Rio Grande do Sul, Sandra Bitencourt, veio a Livramento para participar do encontro, na tarde de sexta-feira
Da dir.: para a esq.: Sandra Bitencourt (frente), Kamilla Rizzi, Carolina Fleck e Ana Costa
O campus da Unipampa – Universidade Federal do Pampa recebeu, na tarde de sexta-feira, a diretora de Educação e Formação da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos, Sandra Bitencourt. Como entidade parceira da Fundação, a Unipampa faz parte de um projeto estratégico do Governo do Estado do Rio Grande do Sul chamado Rede Escola de Governo que, segundo a diretora, é um dos projetos monitorados pela atual gestão. “É um programa destinado a fornecer formação continuada para gestores públicos do Estado, servidores, e também servidores dos municípios. Esta escola tem um formato em rede, ou seja, não temos uma escola convencional, mas sim um programa de parcerias deste programa, que contempla 32 instituições de ensino, que fazem parte dessa grande rede. Trabalhamos com as universidades públicas e sem fins lucrativos, e cada uma coordena e executa um programa de formação continuada em alguma área destinada aos servidores públicos do Estado. No caso da Unipampa, o programa de formação continuada é de Políticas de Fronteira, escolhido tanto pela localização, quanto pela importância que a instituição já tem de conhecimento acumulado”, frisou a diretora.
Sandra Bitencourt disse que a reunião ocorrida na tarde de sexta-feira serviu para definir os próximos passos, de maneira muito definitiva. “Essa é uma região que possui posição estratégica muito importante para o governo do Estado, e vamos ser parceiros da Unipampa na realização de um conjunto de encontros mensais, que será chamado de “Fronteiras Culturais”. Essas reuniões terão o objetivo de preparar os gestores públicos e gestores da sociedade civil também, para que elaborem projetos culturais explorando as especificidades desta região, considerando as outras cidades do entorno e a cidade de Rivera”, contou ela.
Os encontros iniciam ainda no mês de abril, e são uma iniciativa da Unipampa, que teve a adesão do FDRH. “Vamos trazer técnicos e pessoas que tenham conhecimento nesta área de Relações Internacionais e de projetos. Serão vários encontros, com nomes bem significativos, que se encerram com um curso de 60 horas, que acontecerá no mês de novembro, e que será executado pelo FDRH. Esse curso terá como temas a elaboração de projetos e captação de recursos no Siconvi, que é o portal de convênios do Governo Federal”, frisou ela, ao salientar que os municípios precisam elaborar bons projetos para poder ofertar ganhos às populações.
O FDRH também planeja a realização de dois cursos de extensão em parceria com a Unipampa, uma das 32 universidades parceiras da Fundação, previstos para iniciarem no segundo semestre de 2013. Uma das formações irá abordar temas relacionados às políticas de fronteira e ao desenvolvimento. A outra deve preparar para a gestão de cooperativas, a fim de promover a geração de renda, tendo em vista que o município tem mais de 40 assentamentos, um dos maiores índices do Estado.
As tratativas foram encaminhadas com a diretora interina do Campus da Unipampa de Sant’Ana do Livramento, Kamilla Rizzi, e com a coordenadora e a subcoordenadora do curso de pós-graduação em Desenvolvimento de Regiões de Fronteira, Carolina Fleck e Ana Costa, respectivamente.
FDRH/Rede Escola de Governo
A Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos atua nas áreas de estágios, concursos e, recentemente, de formação (Rede Escola de Governo, iniciada no primeiro dia do atual governo). Surgiu, então, a Rede Escola, coordenada e articulada pela Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos. De forma única e singular no País, esta rede cumpre os conceitos, valores e diretrizes institucionais, como diálogo e cooperação; construção de conhecimento; pesquisa, desenvolvimento e inovação. Na prática, funciona estruturada por uma rede com 32 universidades públicas e comunitárias do Estado, como a UERGS, UFRGS, Universidade de Santa Maria, PUC, Unisinos, Unilasalle, UCS, UCPel, UFPel, entre tantas outras. Elas proporcionam uma superestrutura, que garante as instalações, o potencial acadêmico e a equipe técnica (gerada para fazer gestão e não para a execução final da formação). Assim, é possível acessar um patrimônio cognitivo, científico e social presente nas universidades e, de forma compartilhada, construir práticas eficazes e inovadoras de gestão pública. Sozinha, a FDRH teria que garantir cerca de 500 professores e inúmeros prédios. Através da Rede Escola, a FDRH formula uma plataforma de ação com as IES e secretarias envolvidas. A UFRGS, por exemplo, trabalha com o tema da segurança e dos direitos humanos. Já a PUCRS aborda a temática de gênero. Unisinos, a comunicação, tecnologia da informação. E assim por diante. Em 20 meses, o programa educacional já contemplou 88 cursos de extensão presenciais e cinco na modalidade de Educação a Distância, seis cursos de especialização (reconhecidas pelo ministério da educação), 44 seminários e oficinas. Com a parceria de 32 universidades públicas e comunitárias, a Rede Escola de Governo já beneficiou mais de 11 mil servidores públicos estaduais, municipais e agentes sociais em cerca de 105 municípios do Estado.
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