Multidão prestigia Divaldo Franco

Mensagem de Cristo e passagens bíblicas foram temas pontuais do líder espírita

Médium Divaldo Franco

Pelo menos uma hora antes de iniciar a palestra do médium Divaldo Franco, foram fechadas as portas do Ginásio Guanabara, que, segundo as normas de segurança, não comportava mais que 1000 pessoas.

O líder espiritual iniciou sua oratória às 20h, relatando a história de Jesus e passagens bíblicas que tratavam sobre a cura, como dos leprosos, cegos e sobre a atitude das pessoas após serem curadas. Divaldo Franco encerrou a oratória frisando que a melhor forma de, atualmente, as pessoas vivenciarem a mensagem de Cristo, é através da doutrina espírita, que aproxima as pessoas pela caridade. Segundo ele, o Papa Francisco é um exemplo da mensagem de Cristo, pois Sua Santidade prega a caridade, aproximando-se da população quando rejeita certos luxos dados a seu cargo.

“Vim pela primeira vez assistir, com minha filha. É maravilhoso ter essa oportunidade na cidade. Realmente vale a pena”.
Paulina Picanço de Mello

 EXCLUSIVO 

Ginásio Guanabara ficou completamente lotado para palestra do médium

Em entrevista exclusiva à reportagem de A Plateia, o médium falou sobre assuntos pontuais.

A Plateia: Qual a importância da espiritualidade em um mundo regado pelos exemplos de intolerância?
Divaldo Franco: Acabar exatamente com a intolerância. Por meio da renovação moral e espiritual, a criatura supera as paixões primitivas e consegue encontrar a rota do equilíbrio da paz.

A Plateia: Você esteve recentemente em Cuba. Como vê o povo e essa pouca liberdade que existe lá? Como se faz para virar a página?
Divaldo Franco: Nós nos detivemos à questão eminentemente espírita, evitamos qualquer atividade que tivesse conotação política. Tivemos um público de 1950 pessoas. As autoridades foram muito gentis, abrindo-nos todas as portas, criando facilidades, oferecendo-nos o melhor auditório de Cuba. Então, o Congresso resultou num grande êxito, de natureza doutrinária e de esclarecimento.

A Plateia: Em um mundo tão atribulado como o atual, como se faz para reverter a pouca espiritualidade que muita gente tem, pelo materialismo que prevalece?
Divaldo Franco: Procurando ter uma vida digna, alicerçada nos preceitos do Evangelho de Jesus e, acima de tudo, não revidando o mal por mal e trabalhando em favor do bem.

A Plateia: Que mensagem pode ser tirada de tragédias coletivas como as de Santa Maria?
Divaldo Franco: Primeiro, a grande lição é a solidariedade. Nas grandes dores que afligem a criatura humana, esse ser revela-se solidário, quebrando as marcas do egoísmo, do isolacionismo, das paixões inferiores e dá lugar a uma visão otimista e solidária. Por outro lado, também são tomadas providências para evitar que tragédias dessa natureza voltem a acontecer, porque num acontecimento desse, muita negligência e desrespeito à criatura humana puderam ser observados.

A Plateia: Diz-se que as pessoas que estão reencarnando agora são mais evoluídas espiritualmente. Essa afirmação procede?
Divaldo Franco: É um pouco de leviandade afirmar isso. A tese é diferente: como a Terra está em um processo de evolução, espíritos nobres também estão reencarnando, sim, para poder enfrentar as dificuldades e os grandes desafios, mas não apenas os bons. Também aqueles que são menos bons, que têm problemas, aqueles que necessitam evoluir… Estamos todos retornando para que a Terra se transforme num mundo de regeneração.

A Plateia: Há muitas profecias de outras religiões, e inclusive a bíblia diz que estamos vivendo os últimos tempos, que vai haver uma grande mudança. Que conceito tem o espiritismo sobre esse tema?
Divaldo Franco: O evangelho de Jesus, em A Narração de Marcos, capítulo 13, fala dos sinais do fim dos tempos. No Apocalipse, também isso se repete. Mas Allan Kardec quando estudou a origem e a finalidade da vida, também ouviu dos espíritos que a Terra, que é um planeta de provas e expiações, se transformaria em um mundo de regeneração, e esse período é o que está acontecendo. É o fim do mundo mau, do mundo perverso, dos males, aflições, para que possamos viver o bem ainda na Terra e não depois, somente da nossa desencarnação.

A Plateia: Dentro da visão espírita, qual deve ser a postura dos indivíduos para enfrentar as vicissitudes da vida?
Divaldo Franco: Uma atitude de tranquilidade, porque existir é um desafio. Tornar-se nobre diante da dificuldade é a proposta. Então, o mal nunca pode nos fazer mal. Sempre podemos retirar o lado bom das situações deploráveis.

A Plateia: Qual seria sua mensagem para a população da Fronteira?
Divaldo Franco: Que vale a pena amar, mesmo que não sejamos amados. Quando nós amamos, temos maturidade psicológica. Quando queremos ser amados, somos crianças. Então, não nos preocupemos com os maus, eles estão em trânsito, façamos o bem.

“Muito interessante. As palestras de Divaldo são muito profundas espiritualmente. Chegam à alma”.
Adelia Fernandez

“A palestra foi ótima. Acredito que fez todos refletirem”.
Sérgio Levy

 

 

 

 

 

“Muito boa a palestra. O tema foi muito interessante e nos traz mais conhecimento”
Clovis Soares

 

 

 

 

 

“Não era o que eu esperava, mas foi boa. Costumo sempre assistir a palestras espíritas, são muito interessantes”.
Daeci Ribeiro

 

 

 

 

 

“Vim prestigiar o evento porque acredito nos fundamentos da doutrina espírita e Divaldo Pereira Franco é o ícone e o exemplo da caridade e do amor ao próximo”. Marta de Simoni 

 

 

 

 

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