O foco central

Livramento continua registrando um aspecto importante: a imprudência campeia, a irresponsabilidade dirige e a inconsequência mata. Esse é um dos aspectos centrais quando o tema é trânsito. Locais de estacionamento, no centro, são importantes em um debate até que se encontre soluções para as filas duplas, por exemplo. Mas, acima de tudo é ponto preponderante, necessário e vital: buscar a conscientização de quem dirige ou melhor, de quem se posiciona atrás de um volante ou guidom.

Tanto polemizaram com os cavalos, que esqueceram que o grande problema está no espaço físico, pois Livramento já não comporta mais as ruas cheias. São motos e carros, carroças e – poucas – bicicletas, pedestres, vendedores com seus carrinhos, etc… E, claro, cavaleiros em tempos de Semana Farroupilha.

O trânsito, então, se transforma em um Deus nos socorra. Motos costurando, fazendo ultrapassagens indevidas, carros entrando contra a mão nas principais ruas da cidade.

Muito se fala em mudar hábitos, melhorar o aspecto cidadão, mas a cultura do santanense ainda parece não estar preparada para se ater a um problema como esse, pelo menos em maioria, infelizmente, até o presente momento.

Assim, estimula-se a preservação da vida e a cultura do cuidado cidadão para com seus semelhantes. É importante que as crianças de hoje sejam educadas para desenvolver um modo de vida envolvido com a cidade onde vivem.

Está claro que os cidadãos de bem realmente estão buscando, mesmo nas pequenas coisas, como criar as condições adequadas para a melhoria da qualidade de vida em Sant’Ana do Livramento. Os que se posicionam atrás do volante e do guidão, não parecem entender assim. A designação só pode ser esta, pois motoristas e condutores são realmente poucos.

Alguns, até, buscarão se envolver mais, ajudar mais, dar a sua parcela de contribuição para reduzir a incidência dos acidentes com danos e as mortes no trânsito. Muitos dos santanenses sequer se habituaram ao uso do cinto de segurança, item obrigatório e de fundamental importância quando de um acidente.

Ao fim e ao cabo, fica evidente que em qualquer veículo de duas ou mais rodas, o problema é em uma peça, que pode ser substituída, mas que nem sempre pode ser reparada. Aquela peça que fica atrás do volante.

Dito tudo isso vale ressaltar um único elemento. Um problema, além da imprudência, é a irresponsabilidade: a bebida no trânsito continua sendo o elemento responsável pelas condenações à morte e ninguém, por não poder proibir outrem de beber antes, consegue reduzir sua incidência.

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