“Na oposição sempre criticou as elites e agora presta serviços a essa mesma elite”. Senador José Agripino DEM-RN) sobre o trabalho de lobista do ex-presidente Lula `s empresas brasileiras no exterior

MARIN E A BOLA SETE 

Quem conhece o jogo de sinuca sabe o significado de “estar pela bola sete”. Na gíria brasileira é o mesmo que “estar na corda bamba”, “estar por um fio”. Resumindo: a perigo de perder alguma coisa que pode ser um jogo, um emprego ou até mesmo a própria vida como conta o escritor Mario Prata no seu livro de humor, mas que é um dicionário de provérbios, expressões e ditos populares, Mas será o Benedito? 

Segundo Mário Prata, estar na corda bamba vem do italiano “stare sulla corda” e a origem não é circense, mas do tempo em que os cristãos, antes de irem para a arena, tinham a chance de caminhar numa corda bamba sobre um grande caldeirão com óleo fervendo lá embaixo”. 

Pois o presidente da CBF José Maria Marin está numa situação semelhante. O deputado Romário (PSB-RJ) e ex-craque de futebol, logo, conhecedor íntimo das mazelas do nosso esporte quer a cabeça do dirigente. 

Um documento com mais de 55 mil assinaturas foi entregue nesta segunda-feira na sede da CBF pelo deputado Romário, acompanhado por Ivo Herzog, filho do jornalista assassinado no Dói-Codi paulista, Vladmir Herzog e pela deputada federal Jardira Fegalli (PCdoB-RJ). 

“Fora Marin”, dizia um cartaz nas mãos de Romário, com a justificativa de que o atual presidente da CBF foi um colaborador do regime militar de 1964. O protesto já tem repercussão nos meios esportivos de todo o mundo, por que Marin também faz parte do comitê organizador da Copa do Mundo do próximo ano. 

Se Marin não quiser ver esse movimento se propagar pelo Brasil e complicá-lo em qualquer solenidade pública ou em futuras entrevistas coletivas, o melhor que ele pode fazer é seguir o caminho de seu antecessor Ricardo Teixeira que largou a CBF para se recolher a um anonimato forçado num condomínio fechado em Miami. 

Caso contrário vai ter de suportar daqui para diante um clima de perguntas que ele jamais gostaria de respondê-las. Parafraseando um bordão televisivo fica o conselho do colunista; “Vai pra casa, Marin”. 

BRONCA MAIOR (1) 

Não é só o deputado Romário que pegou no pé de Marin. A presidente Dilma Rousseff, não quer saber de se encontrar com o presidente da CBF. Conforma o colunista da revista Veja, Lauro Jardim, queria ser recebido por Dilma por ocasião da apresentação do projeto de lei do deputado Vicente Cândido (PT-SP) que anistia as dívidas dos clubes em troca de investimentos em esportes olímpicos. 

BRONCA MAIOR (2) 

Recentemente, José Maria Marin criticou o ministro do Esporte Aldo Rebelo dizendo que ele tinha um poder limitado junto à Dilma Rousseff. Foi o suficiente para a presidente riscar Marin de sua agenda. Agora, Marin só vai ver Dilma se cruzar com ela em algum evento oficial. 

ESTUPRO REPERCUTE (1) 

Os principais veículos de comunicação do planeta repercutiram a violência sofrida por um casal de turistas dos EUA, cuja mulher foi violentada por três lixos humanos. Os comentários da mídia focaram a insegurança no Rio de Janeiro, cidade que terá uma Olimpíada em 2016, jogos da Copa do Mundo, mas, sobretudo, dois grandes eventos a partir de junho deste ano: Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude. 

ESTUPRO REPERCUTE (2) 

Na Índia, turistas estrangeiras foram atacadas e estupradas recentemente. Com a divulgação dos crimes, o movimento turístico, três meses após os incidentes, caiu 25% e o turismo feminino chegou a 35%. Como a imagem do Rio de Janeiro já é comprometida com a violência, o resultado poderá ser semelhante.

 

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