Divisa em obras, Caqueiro acima

Marne e Glauber sobem o Caqueiro para ver a obra

Arruamento das vias que fazem a divisa entre Brasil e Uruguai, no Cerro do Caqueiro, iniciou ontem

A manhã de ontem marcou o desenvolvimento da primeira das três etapas delineadas pela Prefeitura e Intendência de Rivera para a linha divisória. Caminhões, patrolas e outros equipamentos das duas municipalidades concentraram trabalhos na subida do Caqueiro – como é mais conhecido o início das Avenidas Paulo Labarthe e Químico Federico Diaz.

A ação foi presenciada pelo prefeito Glauber Lima e pelo intendente Marne Osório, assim como secretários da Prefeitura e diretores da Intendência.

Victor Aseff, titular da Secretaria de Obras de Livramento, disse que a parte uruguaia, em termos de projeto e recursos, está mais adiantada, porém, neste início de ações, a secretaria vai trabalhar de forma efetiva.

Glauber Lima e Marne Osório, ouvidos ontem na RCC FM, deram informações sobre a obra, que vai levar um tempo, haja vista que os projetos técnicos do lado brasileiro estão em elaboração. Rivera está mais adiantada, até em função de já ter carreado alguns recursos, mas isso não impede a ação em parceria. Os gestores demonstraram satisfação pelo início da primeira etapa de ações.

Os trechos a serem trabalhados têm dimensões diferentes, pois a Paulo Labarthe tem um trecho maior do que a Federico Diaz. A trafegabilidade das vias pelo Caqueiro é o primeiro objetivo da ação.

 

Maquinário pesado acentuou trabalho desde as 8h30

“SUBIDA DO CAQUEIRO” OU “SUBIDA DA REPRESA” AVENIDA INTERNACIONAL PAULO LABARTHE – AVENIDA QUÍMICO FEDERICO DIAZ

LADO BRASILEIRO

Começa na Avenida Moysés Vianna, passa pela Lido Mazzini e faz ligação com a Avenida Barão do Ibirapuitã (Porto Seco). Aproximadamente 1,2 Km de extensão até a Lido Mazzini, totalizando mais de 1,8 Km de início ao fim.
É uma estrada de chão batido, com aclive acentuado em seu início, sinuosa, que acompanha a linha imaginária de divisa.

LADO URUGUAIO 

Começa na rua Sepé, sendo separada da Avenida Moysés Vianna por canteiros com espaços abertos de passagens e vários marcos. A partir da chamada curva do DAE passa a andar lado a lado com a Avenida Paulo Labarthe. A via Químico Federico Diaz faz uma curva acentuada à esquerda (sentido centro-bairro) para confrontar-se com a rua Leandro Bisso, findando, em tese, na rua Pedreira. Nesse percurso tem pouco mais de 1,1 Km.

ETAPAS

As ações são desenvolvidas de forma concomitante e, preferencialmente, simultânea. 

Primeira:

Prefeitura e Intendência estão fazendo a limpeza e o alinhamento das duas vias, bem como utilizam maquinário para padronizar o arruamento.

Prazo: 10 a 15 dias, dependendo do clima 

Segunda:

Prefeitura e Intendência realizam o processo de arruamento, embalastramento, passagem de rolo compactador

Prazo: 10 a 15 dias, dependendo do clima.

Terceira:

Nivelamento final e asfaltamento, com construção de mirantes em pontos específicos, porém, sem canteiro divisor em um primeiro momento.

Prazo: Livramento vai captar os recursos para essa finalidade.

Rivera já dispõe de recursos, devendo haver acordo entre as duas municipalidades, com a finalidade de verificar possibilidades e prazos futuros, após a devolução da trafegabilidade total à via. 

Custos

No lado brasileiro, há uma perspectiva de captação de valores que oscilam entre R$ 5 e R$ 10 milhões, segundo o prefeito Glauber Lima; porém, não será a totalidade desse valor empregada. O mandatário confirmou que ainda não há previsão de custo final para tanto.

No lado riverense, ainda não há orçamentos definidos em relação aos investimentos a serem realizados. O intendente Marne Osório informou que sua equipe técnica está realizando os testudos técnicos de distância, material, bem como custos para cada uma das etapas previstas para as ações.

Posteriormente, será divulgado mapa de investimentos, bem como orçamentos, aproximadamente em 15 a 20 dias, segundo o intendente Marne. 

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