Acordo fechado. Cirurgiões e direção da Santa Casa chegam ao entendimento

Proposta encaminhada no fim da reunião ocorrida na manhã de ontem, envolvendo as duas partes, foi decidida no início da tarde, quando os cirurgiões aceitaram o novo formato

Hospital agora passa a contar com oito profissionais e poderá aumentar também o número de cirurgias eletivas, resultando na redução do tempo de espera de pacientes que aguardam na fila pelo procedimento

Enfim, um acordo. Essa foi a tônica do anúncio feito no início da tarde de ontem, pelo médico cirurgião Carlos Moura, responsável por intermediar as negociações entre os profissionais que ameaçavam paralisar as atividades na próxima quinta-feira (22), caso a Santa Casa de Misericórdia não apresentasse uma contraproposta às reivindicações. “Chegamos a um denominador comum. Cedemos em algumas coisas, a direção da Santa Casa de Misericórdia cedeu em outras, e conseguimos chegar a um acordo que deverá tornar o hospital ainda mais forte. É preciso estar sempre do lado do hospital nesta busca constante pelo seu fortalecimento. Esse é o nosso entendimento”, afirmou Carlos Moura, ao revelar a satisfação com o novo fato.

Por telefone, no início da tarde de ontem, o cirurgião confirmou que o grupo, agora em número de oito, com a contratação de mais um médico e a reintegração ao grupo do profissional que chegou a ter seu nome rejeitado, ficou ainda mais forte e preparado para atender às necessidades da comunidade santanense. “Nossa negociação esbarrava na ideia da direção da Santa Casa em não readmitir um dos três profissionais que haviam sido demitidos. Pelo novo acordo, este médico passa a integrar novamente o grupo, porém, não realiza as cirurgias eletivas, ficando à disposição apenas para cirurgias de emergência. Com isso, teremos um grupo de oito cirurgiões, o que facilita montar quatro equipes de dois profissionais, número suficiente para atender com tranquilidade a nossa demanda”, destacou. Carlos Moura disse, ainda, que o grupo se comprometeu a apoiar a Santa Casa na questão das cirurgias eletivas, o que pode significar um aumento significativo nos valores a serem repassados pelo governo do Estado, através de uma nova contratualização, ao hospital.

Direção

Para o atual administrador da Santa Casa de Misericória, José Milton Rosa, a mudança se dá na possibilidade do hospital ter uma ampla cobertura para urgências e emergências. “Com isso, vamos ter a possibilidade de fazer cirurgias eletivas em maior número, o que pode significar um aumento da receita da instituição. Vamos fazer, agora, um levantamento junto à Secretaria de Saúde do município, para saber com exatidão tudo o que está indo para outros municípios da região. Vamos analisar o custo e fazer a oferta para que esses procedimentos sejam feitos aqui na Santa Casa”, afirmou. Além disso, José Milton Rosa disse que existem cerca de 200 pessoas na fila aguardando por cirurgias e que esse número pode ser reduzido se boa parte desses procedimentos forem feitos em Sant’Ana do Livramento.

 

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