Integrantes da Comissão Binacional de Cultura e vereador enfocam os 70 anos do Internacional
Nepomuceno, da ONG Engenho de Arte, vereador Nilo, Marta Pujol e Ana Cristina, da Comissão Binacional de Cultura
Ontem pela manhã, no Legislativo, a professora Marta Pujol e a jovem Ana Cristina, da coordenação local da Comissão Binacional da Cultura, com Nepomuceno Neto, da ONG Engenho de Arte, realizaram uma visita ao vereador Carlos Nilo Coelho Pintos. O encontro, conforme disse a professora Marta, serviu para comprovar que a cultura na Fronteira continua efervescente. “O trabalho dessa Comissão no incentivo à leitura já é suficiente para justificar sua existência”- manifestou o legislador Nilo.
Marta Pujol deixou o convite para que o vereador Nilo participe do evento Mesa Redonda Praça Internacional 70 anos – História, Rumos e Desafios, que ocorrerá no dia 22 de fevereiro, na sede do Núcleo de Estudos Fronteiriços da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Conforme a professora, o interesse pelo parque, demonstrado pelo legislador em diversas manifestações foi reconhecido pela Comissão Binacional. O parlamentar é integrante da Comissão de Saúde, Educação, Cultura, Desenvolvimento Social e Meio ambiente e destacou que sempre estará pronto a colaborar com os temas referentes à cultura da Fronteira.
“Nesta era da Globalização em que vivemos, existe uma crescente uniformização de hábitos e tradições culturais em todo o mundo. Os cidadãos sentem a obrigação de salvaguardarem as suas culturas locais, regionais e nacionais, face à importação de novos hábitos” – disse o legislador. Conforme ele, a Globalização tem criado inúmeras situações contraditórias. Se esta rede de ligações mundiais permitiu a democratização da cultura, também possibilitou a sua degenerescência qualitativa. “Hoje em dia, os cidadãos mais instruídos têm, também, menos cultura geral, apesar de estarem rodeados de inúmeras fontes de informação. Na verdade, o excesso de informação que circula a rodos, em resultado dos múltiplos recursos disponíveis, tem diminuído o espírito crítico dos cidadãos e dos dirigentes, não obstante haja os novos canais da blogosfera que parecem querer amenizar esta carência” – pondera.
Conforme Marta Pujol, em alguns casos, as novas tecnologias têm feito diminuir os tempos de leitura das gerações mais jovens. “Por esta razão, e em boa hora, foi criada a Comissão Binacional de Cultura para suprir esta deficiência” – disse ela.
“Em suma, faz falta a esta Globalização a superação do paradigma da cultura hiper-especializada por outro modelo que volte a confiar no paradigma da cultura Humanista: a única capaz de incrementar uma Cultura Global que forneça aos cidadãos os instrumentos indispensáveis para uma atuação cívica compatível com os desafios desta nossa aldeia global” – segundo concluiu o vereador.
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