Uruguai do primeiro ao quarto lugar na disputa da Copa dos Campeões

Disputa contou com a participação de Oscar Rodriguez, Félix Maidana, Roberto Castillo e Diego Pelaez

Os quatro campeões e ídolos uruguaios durante o torneio

Esta é uma explicação lógica e de fácil compreensão. Acontece que a atividade disputada no fim de semana, na Sala Vip Cônsul Argentino Alfredo Sanchez, do Bobby Fischer Xadrez Clube de Sant’Ana do Livramento, tratava-se de um confronto fechado, reunindo apenas os quatro campeões em suas respectivas áreas da vizinha cidade uruguaia – Oscar Rodriguez tricampeão do bairro Universitário e praça José Posada, Félix Maidana, de Rivera Chico, Roberto Castillo, do Cerro do Marco, e o fenômeno Diego Pelaez, heptacampeão departamental de Rivera e primeiro do ranking do Cerro Marconi.

Foi realmente um dos mais equilibrados ‘tira-teimas’ das últimas semanas, com exceção do campeão de Rivera Chico que não esteve em uma noite inspirada. Houve rigoroso empate nos quatro primeiros critérios. Apenas após o quinto critério – escores progressivos – que a tabela final de classificação pôde ser conhecida.

Contudo, mais uma vez, verificou-se a extrema rivalidade entre os ‘irmãos riverenses’, porém nada de anormal ou que excedesse a esfera da esportividade. Como os confrontos, que eram todos contra todos, estavam cirurgicamente empatados, pois cada um havia vencido do outro, e assim sucessivamente, a decisão ficou para a última rodada e muitas combinações ainda alterariam a ordem na classificação final.

A decisão não estava apenas na mesa 1, onde Castillo no comando das peças brancas enfrentou Oscar, que com um simples empate seria campeão isolado. Para Roberto ficar em primeiro, não bastava apenas vencer, mas contar com resultados combinados. Assim, se na mesa ao lado, Félix derrotasse Pelaez, o título, por força dos critérios de desempate, seria do multicampeão da subida do Cerro do Marco. Mas a tarefa não seria simples assim. A primeira etapa foi cumprida com relativa facilidade. Castillo venceu Oscar, mas o problema agora nem era o heptacampeão departamental, cuja vitória era dada como certa, mesmo antes do início da partida – não pela superioridade técnica, mas pela escalação neural que Félix resolveu colocar em jogo.

O campeão de Rivera Chico, com esta decisão, tinha um objetivo. Não que estivesse desmotivado e sem chances de ser campeão ou ficar em outra posição se não fosse em último. Sabendo de antemão o resultado entre Castillo e Oscar, a decisão final estava em suas mãos. O que acontecesse naquele campo quadriculado repercutiria diretamente no futuro, não no seu que estava no limbo, mas de seu arquirrival.

Félix não foi feliz em suas jogadas, e perdeu facilmente a partida, entregando o título para Oscar Rodrigues. Se porventura Félix derrotasse Diego, haveria uma reviravolta radical na classificação final – ele seguiria em quarto, mas o campeão seria o Roberto Castillo.

 

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