GOL E TAM SÃO INSEGURAS?

A empresa alemã de consultoria para o setor aeronáutico, Jaedec, classificou a TAM e a Gol entre as companhias aéreas mais inseguras do mundo. Numa análise de 60 empresas, as duas brasileiras ficaram em 57º (Gol) e 59º (TAM) lugares e a finlandesa Finnair foi considerada a melhor de todas.

A classificação de segurança se baseia no número de acidentes em que as empresas se envolveram desde 1983, a partir dos seguintes registros: a) mortos; b) pior acidente neste período e c) tempo que a empresa não registra perda de aeronaves.

A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) respondeu à Jaedec dizendo que a pesquisa não reflete a situação atual de segurança das companhias aéreas. Trata-se no entendimento da Abear de “um levantamento histórico de acidentes, considerando também o número de fatalidades envolvidas”.

Gol e TAM envolveram-se em três trágicos acidentes com centenas de mortes. Em 31 de outubro de 1996, o vôo TAM 402, com um Fokker 100, caiu logo após decolar de Congonhas, matando 99 passageiros e tripulantes. Em 29 de setembro de 2006, o vôo Gol 1907, um Boeing 737 foi atingido por jato Legacy. No choque, o 737 da Gol despencou em direção ao solo caindo na selva de Mato Grosso. Morreram todas as 154 pessoas a bordo.

Outro trágico acidente envolveu a TAM, em Congonhas. Em 17 de julho de 2007, o Airbus do vôo 3054 não conseguiu frear, saiu da pista e chocou-se com o prédio da TAM Express, localizado no outro lado da Avenida Washington Luiz. Foi o segundo maior acidente aéreo do país, com 187 vítimas carbonizadas.

Esses acidentes levaram a TAM e a Gol ao triste ranking das empresas aéreas com grande número de vítimas. No entanto, se houvesse (talvez até exista) um ranking dos piores serviços de terra, provavelmente, a TAM e a Gol também estariam em posições desconfortáveis.

Gol e TAM jamais seguiram o padrão que a extinta Varig acostumou seus passageiros, mas, ao contrário, os serviços de terra e de atendimento lembram mais os de rodoviárias do nosso imenso país do que os de aeroportos civilizados.

PERIGO À VISTA

O contador de Carlinhos Cachoeira, Giovani Pereira da Silva, se entregou à Polícia Federal. Giovani estava foragido desde a primeira prisão de seu chefe, mas seu advogado já negocia a possibilidade a sua liberdade com um pedido de habeas-corpus.

SABE TUDO

Como qualquer contador, Giovani Pereira da Silva sabe muito sobre as atividades financeiras de Carlinhos Cachoeira, no entanto ainda ninguém levantou a possibilidade de uma delação premiada. Ele está condenado a 13 anos e 4 meses de prisão.

EXAGERO

Quem viu o esquema de segurança do grupo do Inter que está em Gramado fazendo seu treinamento para o início da temporada pode reparar um exagero montado pela Brigada Militar. PMS bem armados protegem os jogadores, mas falta policiamento na região.

A PROPÓSITO

Por que tanta segurança para o Inter? Que riscos correm os jogadores além do assédio dos tradicionais malas que querem fotos e autógrafos? Para isso, o Inter poderia contratar seguranças particulares. A BM tem coisas mais importantes a fazer.

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