O lado bom: Grêmio muda pouco, e grupo vê legado de 2012 como trunfo
A torcida tem reclamado. Pede celeridade da direção. Quer mais contratações. Mas o que é visto por muitos como uma mazela também pode ser encarado como algo positivo. As poucas aquisições do Grêmio para 2013 significam a manutenção de uma base. E aumentam a confiança dos jogadores.
Ao lado de uma pré-temporada dividida em etapas e precavida contra a altitude de Quito, esse entrosamento prévio, herança de 2012, soa aos atletas como um trunfo para a largada deste ano.
Uma rápida comparação entre as duas últimas temporadas evidenciam a mudança de rumo. De 2011 para 2012, a reapresentação contou com oito novidades. Desta vez, apenas quatro contratações confirmadas exclusivamente para o grupo principal. As despedidas ficaram em três.
“A base é muito boa. O nosso time é qualificado. Nosso grupo é diferente, mais experiente e mais fechado. Ano passado muita gente nova chegou, muitos saíram. Agora, todos se conhecem. Resta conhecer o pessoal que está chegando, fazer eles se entrosarem o mais rápido possível”, receita Marcelo Moreno, um dos novatos da temporada passada e contratação mais cara, de R$ 10 milhões.
Mais do que haver menos peças para afinar o entrosamento, a manutenção da base funciona também para preservar uma espécie de “memória coletiva”, armazenando as experiências (boas e ruins) do que o grupo passou em 2013. Marcelo Moreno atenta, sobretudo, para os tropeços. Entre eles, as eliminações com gols no fim da partidas na Copa do Brasil (Palmeiras) e Copa Sul-Americana (Millonarios).
“Os erros que cometemos no ano passado não podem ser repetidos. É complicado jogar com certos times, então, temos de ser inteligentes. Estamos pronto para encarar times que estão contratando estrelas, por exemplo”, avalia o centroavante.
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