Poste está caído sobre casa há três semanas

Mesmo depois de pedidos incessantes, moradora ainda não teve solicitação atendida

Moradores aguardam providências de responsável pelo poste, para que estrutura seja retirada por pessoas capacitadas e em segurança

Durante o temporal ocorrido no dia 16 de dezembro, que ocasionou diversos estragos na cidade, uma residência localizada na rua Tiradentes, esquina com Bento Gonçalves, acabou sendo atingida por um poste desativado, que, apodrecido, não aguentou os fortes ventos e despencou na parede lateral da casa. Além disso, a estrutura está presa por um cabo de aço em outro poste da Tiradentes, o que torna delicada a sua retirada.

Segundo Nereida Corrêa Lampert, moradora da residência, seu esposo Renato já havia informado à Secretaria de Obras que a base do poste estaria apodrecendo, há aproximadamente um ano. Nenhuma troca foi feita. “Fizemos contato com a AES Sul, que alegou que o poste não era deles e sugeriu que eu procurasse a Oi. A empresa não veio e orientou que eu procurasse a Secretaria de Obras. Chegando lá, disseram-me para procurar a Secretaria de Serviços Urbanos, que também afirmou que o poste não é deles e que, provavelmente, seria meu”, relata Nereida.

O poste caído está preso a outro, de iluminação, localizado do lado oposto da rua, e a principal preocupação da família é fazer a retirada sem prejudicar todo o sistema de energia da rua. Segundo Nereida, a haste parece ter funcionado como ferramenta de sustentação, pois tem apenas cabos de aço e não fiação elétrica propriamente dita.

Durante a visita da reportagem da RCC FM, realizada na manhã da última sexta-feira (28), os funcionários do setor de iluminação pública da Prefeitura Municipal também compareceram ao local para realizar vistoria, no caso e dar orientação para os moradores que denunciaram o problema. “Após a visita dos funcionários, foi averiguado que, pelas características, o poste pertence à empresa de telefonia”, conta Nereida.

Não encontrando responsável pelo poste, Nereida procurou a empresa de telefonia Oi da cidade, que indicou a ela o procedimento a ser feito. “Disseram-me para escrever um ofício contando o problema e solicitando a retirada à equipe de Porto Alegre. Fiz o ofício, entreguei e me avisaram que em 24 horas me dariam uma resposta”, completou.

O prazo estipulado acabou ao meio-dia de sexta-feira (4) e nenhum retorno foi dado à moradora. “Acredito que seja uma questão de boa vontade. Fiquei impressionada com a falta de consideração que as pessoas têm com as outras, pois não recebi nenhum retorno relacionado à minha solicitação”, desabafa Nereida.

A saída vista pela família Lampert seria retirar o poste com as próprias mãos. “Meu esposo e meus filhos pretendem fazer isso, mas tememos pelo cabo de aço que está preso ao outro poste, pois podemos causar danos à rede elétrica e tornar o problema ainda maior”, destacou Nereida. Enquanto isso, o poste continua lá.

 

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