Estrondo, susto e horas sem energia elétrica

O terceiro poste da via - sentido centro-bairro - ficou entre duas residências, sustentado pelos cabos da rede

Um estrondo em meio à chuva, diferente de um trovão. Assim foi uma das várias descrições narradas sobre a queda dos postes na manhã de ontem, na rua Pedro Moacir Chalá de Barros. Clenir Pinto, um dos moradores daquela vizinhança, disse que pouco depois das 7h da manhã de ontem, ouviu um barulho diferente e percebeu a falta de energia elétrica em sua residência. Minutos depois, foi até a frente da casa e percebeu o que havia ocorrido. “Nunca vi algo assim” – sintetiza Pinto, que observava o movimento dos técnicos para substituir os postes e equacionar a situação.

Em uma empresa que trabalha com prestação de serviços e venda de equipamentos de som automotivo e de auto-elétrica, a queda da rede e dos três postes fez com que o poste interno (onde é colocado o medidor de consumo de energia) quebrasse. O proprietário não estava no local quando a reportagem foi até lá.

Alguns metros adiante, na estofaria de Aparício Silva de Castro – que mora e trabalha naquela vizinhança há mais de 12 anos, no número 3412 – outro poste caído.

A estofaria de Castro teve a parte de cima da parede atingida

“Não tinha luz ali, tenho que mandar colocar o contador para fora, conforme as exigências” – disse Castro, acrescentando que somente a parte de cima da parede de sua propriedade é que foi danificada.

“Eu andava buscando um cavalo quando aconteceu. Vi quando voltei para cá. O vento estava, realmente, muito forte, mas não houve nenhum prejuízo grande e, o principal, ninguém se machucou. Agora eles vão trocar tudo aí e volta ao normal” – disse ele.

Paulo Costa, residente ao lado da estofaria, disse que sua residência não havia sido atingida. Também informou que nunca havia presenciado uma situação do gênero. Ficou preocupado com os eletrodomésticos (leia mais a respeito na página 9 desta edição).

“Agora, é esperar passar a chuva e a luz voltar. Tomara que não tenha queimado nada, nem a geladeira, nem as duas TVs, uma estava ligada e teve cheiro de queimado depois do estrondo” – relata Costa, que é morador das imediações há mais de 40 anos.

Prejuízo: poste do medidor foi quebrado em uma empresa das imediações

Gesse Ary Chaves, que mora no outro lado da Presidente João Goulart, disse que o vento era forte. “Tive que usar uma madeira para fazer escora no portão da minha garagem” – conta, porém, não registrou qualquer tipo de prejuízos, exceto as horas sem energia elétrica.

O terceiro poste, a exemplo dos outros dois, quebrou, mas não caiu. Ficou seguro pelos cabos entre duas residências. Ao fim da tarde de ontem, a energia já havia retornado para as áreas afetadas.

 

 

 

 

 

 

Aparício Silva de Castro mora e trabalha ali há mais de 12 anos

Clenir Pinto relata que os postes cairam pouco após as 7h da manhã

Paulo Costa mora há mais de 40 anos na rua Pedro Moacir Chalá de Barros

Notícias Relacionadas

Os comentários são moderados. Para serem aceitos o cadastro do usuário deve estar completo. Não serão publicados textos ofensivos. A empresa jornalística não se responsabiliza pelas manifestações dos internautas.

Deixe uma resposta

Você deve estar Logando para postar um comentário.