Operação da Polícia Civil fecha 14 bancas de jogos de azar na cidade
Operação “Não dá mais” foi realizada no fim da tarde desta quinta-feira, na região central
Na rua dos Andradas, foram fechadas seis casas, e na avenida João Goulart mais quatro pontos
A Polícia Civil deu um duro golpe nas quadrilhas que agem nos chamados jogos de azar em Sant’Ana do Livramento, no fim da tarde de ontem (27), quando foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão, na região central da cidade.
Segundo informações policiais, ao todo, foram fechadas 14 bancas que funcionavam ilegalmente, e que estavam espalhadas pela avenida João Goulart, rua dos Andradas, rua Vasco Alves, avenida Almirante Tamandaré e outros.
Bancas possuíam máquinas eletrônicas e movimentavam cerca de R$ 1 mil por semana
O delegado regional da Polícia Civil, Eduardo Sant’Anna Finn, disse que a ação teve como objetivo minar os jogos de azar, como jogo do bicho, loterias e até mesmo caça-níqueis. “As bancas estavam localizadas todas na região central da cidade, sendo que algumas casas já com reincidência. O que se busca com esta operação é responsabilizar e tirar o alvará de pessoas que estão trabalhando irregularmente”, destacou.
Durante a operação, denominada “Não dá mais”, foram mobilizados 26 policiais civis, dentro da operação Fronteira Segura.
Conforme o delegado Roger Bittencourt Tavares, titular da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), com esta operação a Polícia Civil estará analisando documentos e ouvindo os envolvidos para tentar chegar aos chefes das quadrilhas. “Os locais mantinham um funcionamento financeiro bastante significativo, ou seja, a maioria das bancas chegava a movimentar cerca de R$ 1 mil por semana.
Funcionários foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), junto com o material apreendido
Durante a operação, conseguimos apreender, somente em uma delas, cerca de R$ 5 mil, oriundos dos jogos de azar”, disse Roger.
A DPPA acabou ficando completamente lotada com os inúmeros trabalhadores que operavam as bancas. A Polícia Civil destacou que todos irão assinar um Termo Circunstanciado e depois explicar judicialmente sobre o trabalho realizado em um ambiente de ilegalidade.
Até as 18h30, as equipes ainda estavam deslocando material apreendido e pessoas detidas para a DPPA.
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